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27/02/2011

I hate cooking but yes, I can cook.

Engraçado que nessa busca por uma casinha para alugar, os corretores sempre falam da cozinha espaçosa (e aqui você entende que tudo nessa vida é relativo, espaço pra eles é falta de espaço pra mim) e me perguntam se eu gosto de cozinhar. Minha resposta é "Not really", mas o marido diz logo que gosta (claro que ele gosta, eu preparo os recheios, pico os legumes, lavo...assim até eu posso dizer que gosto de cozinhar! Mentira, não gosto de jeito nenhum). Ele até gosta mesmo, mas não tem tempo e eu tenho tempo e detesto. Marido é do tipo que para em qualquer loja para ver as novidades de cozinha, navega pela internet em busca de receitinhas, compra suas ferramentas e ai de mim se usar a faca dele :).

Eu não gosto de cozinhar, detesto, odeio, acho um porre, protelo o máximo e as vezes acabo saindo pra comer fora mesmo (o que aqui nem sempre é saudável), mas aprendi que esse negócio de cozinhar com amor pra ficar bom é a mais pura baboseira. Acho que inventaram isso pra mulheres modernas (como eu!) se sentirem culpadas por terem pavor a esse trabalho tipicamente feminino (mas graças a Deus, as coisas mudam). Eu cozinho e fica bom. Comida do dia a dia é aquela coisa básica de arroz, salada, carne, nada demais, mas a gente não tem passado fome e posso garantir que de amor não vai nem uma pitada. Cozinhar (basicamente falando, nada de comidas `chiuques`) é questão de proporção de ingredientes e não tem nada a ver com amor. Lembro que quando namorava o Leo fiz um filé à francesa pra ele, que ficou ótimo, mas o arroz estava péssimo, esqueci o sal, "ficou foi ruim" e na situação eu estava cheia de amor (claro, cozinhar de vez em quando, sem obrigação é bom) e não adiantou de nada e porquê? Simplesmente porque errei na proporção. Claro, arroz já não é algo assim muito bom, sem sal então, fica péssimo.

Olhem aí como ando perdendo meu tempo na cozinha...

Muffin de cenoura- versão minha dessa receita


Almoço de domingo: costela ao molho barbecue, salada de batatas (prato tipicamente americano) e arroz (porque somos brasileiros). PS: esse arroz foi feito naquela panela e o arroz americano fica sempre grudadinho,

Panqueca  de carne, purê, verdurinhas ao vapor e arroz soltinho feito por mim no prato de peão do marido (só coube uma panqueca por vez).



Ah, já falei sobre meu "amor" em cozinhar aqui, aqui, aqui e aqui. Pra quem não gosta de cozinhar e faz tudo com rapidez e sem amor, tá bom né?

2 comentários:

  1. Essa historia de cozinhar com amor é só para vender glutamato monossódico e lascar o povo com problema de hipertensão...
    Minha cunhada que cozinha muito, cozinha ainda melhor quando está com raiva de alguém ou alguma coisa! Ela faz banquetes quando está zangada e a comida é uma delícia!

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  2. Tá vendo, cada minuto minha lista de pessoas que sabem cozinhar, mas não estão cheias de amor pra dar aumenta :).

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