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25/02/2015

Do cachorro caçador de patos

1. Se você conhece de raças de cachorro sabe que o Jack Russel está sempre listado como um dos mais inteligentes, mas também está na lista dos mais teimosos. O que definitivamente é um problema. Luffy não curte dias cinzas, nem frio, nem inverno. Gosta de correr solto no calor atrás de qualquer coisa que se mexa (se for humanos, ela vai atrás para receber carinho). Então, ele tem ficado bem carinhoso nesses dias cinzentos e "frio". Dizem também que os bichinhos sentem que tem bebê chegando, bom, só sei que passamos os dias em um amor eterno. Infelizmente, não tenho conseguido mais andar como fazíamos na hora do almoço (pelo menos 40 min de caminhada) e o bichinho tem ficado muito dentro de casa. Tem dias que eu ligo pro meu marido pedindo para ele voltar logo e cuidar do cachorro (leia, eles rolam no chão, brincam com o disco, caminham e Luffy gasta a energia), parece que Luffy vira o demônio da Tasmania, é um horror!

Daí que aqui no condomínio tem um lago, um lago cheio de patos. Luffy quer sempre atacar os pobres dos patos. A gente sempre anda com a  coleira curta nessa região e sabe o que ele aprendeu? Fingir que não viu os patos, ele anda na direção contrária, até que você se distrai e ele correr para pegar um bicho. Daí que a gordinha aqui está andando com ele, vi que tinham 3 patos no lugar designado para cachorros, mas a cabeça de grávida, leia, lerda mesmo, me levou para outro lugar e quando eu vi, Luffy já estava com um pato na boca. Quando é assim, o Jack Russel entra em transe, nossa! Eu gritava o nome dele, puxava a coleira e nada (meu marido perguntou porque eu não corri para salvar o pato e eu olhei com uma cara de "meu filho, eu não estou conseguindo andar, veja bem se conseguiria correr"). Quando eu consegui puxar a coleira para perto e me abaixei para tirar o pato que gritava (ufa, estava vivo!) da boca do cachorro, ele saiu do transe e largou o pobre do bicho. A boca estava cheia de pena e ele ficou tentando cuspir tudo. Daí, voltamos para casa, escovo os dentes do cachorro, deixo ele de castigo e depois retornamos para andar (porque quem quer limpar xixi de cachorro). Nessa segunda andada, não havia 1 pato na lagoa...Ah, o pato passa bem, o cachorro passa bem e a grávida também.






11/02/2015

I S2 Flórida

4 anos de Alabama e uma super amiga resolve fazer uma festinha de despedida pra gente. 7 adultos queridos foram convidados. Os que eu tinha mais contato eu que faziam parte da minha vida.
7 meses de Flórida, um chá de bebê+comemoração do meu niver e 25 adultos convidados.


PS: alguns convidados não estão na foto, pois tiveram que voltar para o hospital para trabalhar :)

04/02/2015

A revolta da vacina

imagem daqui
Tem coisa que a gente não pensa muito a respeito né? Eu por exemplo, nunca pensei sobre vacina. A educação que a gente recebe nos Brasil é de que a vacina faz bem e tem de tomar. O governo libera o calendário, a gente vai lá, pega fila e pronto, "tamu" protegido.

Quando eu mudei, notei que várias pessoas falavam sobre a não vacinação. Aqui nos EUA há um movimento forte sobre isso. Quando entrei no mestrado de saúde pública, vi que há vários programas/pesquisa sobre o tema, porque o problema da vacinação é que dependendo da virulência, um número muito alto da população precisa estar vacinada, como é o caso do sarampo (90%). Aqui, a atriz, Jenny McCarthy, inclusive, por anos, disse que seu filho desenvolveu autismo depois de uma vacina (no ano passado, ela admitiu que não haveria ligação e que na verdade, o filho dela não teria autismo). Pensa aí, quanta gente não se vacinou por conta dela?!

Eu vi uma frase muito legal da Melinda Gates, mas não consegui achar para colocar aqui. A frase dizia que nos EUA, devido ao avanço da medicina, as pessoas tinham esquecido o que é ficar doente, sofrer e morrer de algumas doenças. Enquanto que em países pobres, as pessoas andam quilômetros para tomar vacinas, pois convivem com as doenças e sabem que a vacina faz bem.

O problema da falta de vacinação aqui é que os pais optam por não vacinar os filhos. Pior ainda, coloca-se várias crianças em risco, especialmente as menores de 1 ano. Só sei que a situação está tensa, de um lado os pró-vacina achando um absurdo pessoas que se dizem educadas optando por deixar os filhos e outras pessoas em risco. Já estão até falando no governo criar uma lei para que a vacinação seja obrigatória como é o uso do car seat (você percebe que a situação está tensa quando um americano exige que o governo se meta no problema). Por outro lado, os anti-vacinas acreditam que não há necessidade de vacina, que os sobrinhos não tomaram e estão bem (vale lembrar que muitas escolas exigem algumas vacinas). Aqui tem uma carta interessante de um pai p. da vida com as famílias que não vacinaram seus filhos e aqui outro texto.

Daí, o que aconteceu? No mês passado, um surto de sarampo. O CDC conseguiu identificar que as pessoas estariam ligadas a Disneyland e que a maioria delas não eram vacinadas. O que achei interessante foi que o surto aconteceu na Califórnia, um estado em que as pessoas tendem a optar por uma vida mais natural, sem muita química e tal (óbvio que estou generalizando, teve gente de vários estados doentes, mas foi algo que pensei na hora que ouvi a notícia pela primeira vez).