Páginas

27/07/2014

Vamos a la playa oh-o-o- oh

Dias desses resolvemos ir á praia. 1h e 40 minutos de estrada...é muita vontade mesmo! Passamos no mercado e compramos parte da tralha necessária para o passeio, chamamos um amigo especial e fomos curtir o sol destruidor da Flórida. Eu não curto ficar fritando no sol, eu curto uma sombrinha, conversa, banho de mar, uma comida, mais banho de mar e pronto.

A praia escolhida foi no Anastasia State Park porque lá não tem carro dirigindo na areia (pois é, coisas dos EUA) e é bem tranquila. Eu só conseguia falar "ai, eu estou tão feliz, tão feliz" e estava mesmo! O calor estava matador e saímos antes da chuva cair. Paramos na cidade americana mais antiga para um almoço e depois voltamos para casa. Ainda tentamos andar um pouco e  conhecer a  cidade, mas o calor estava demais!!!



Nota mental: na próxima ida a praia, precisamos comprar coisas mais profissionais para relaxar melhor.


A empolgação estava tanta que só lembrei de tirar uma foto (e olha que eu levei o celular e a máquina fotográfica também!).



Não, não é tão linda quanto as praias do Brasil (pelo menos as que conheço), não tem a vista das praias da Califórnia, mas o mar é quente e foi muito bom encontrar o Atlântico. Da próxima vez, iremos em uma praia do Golfo do México.

16/07/2014

Curtas direto da Flórida


1. Aí você está traduzindo uns documentos jurídicos para o inglês, daí fica presa numa frase difícil e resolve perguntar para seu marido se ele teria alguma ideia para tradução, eis que ele responde "Eu não entendi essa frase em português, imagina sugerir uma tradução". É para rir ou para chorar?

2. Você é convidada para um churrasco brasileiro (feita pelo americano mais brasileiro que você conhece) e coloca o endereço no GPS. Infelizmente o GPS não reconhece o número da casa e você precisa ficar atenta para achara  a casa. Você avisa ao marido qual a casa. Ele pergunta se você tem certeza e claro que você tem. Não há vaga na frente, você decide entrar na garagem da sua amiga, até que sai de dentro de casa um senhor bem gordinho com um cachorro. Você tem certeza que não é sua amiga e seu marido se desculpa com o senhorzinho enquanto você tenta controlar a crise de riso.

3. Você vai ao mercado e compra 1 galão de leite, na volta para casa, a porcaria cai e abre. Você não percebe na hora que o carpete ficou sujou, mas percebe o fedor de coisa podre cozido pelo sol da Flórida mais tarde.

4. Você fica triste com a derrota do Brasil, nem tanto porque o time desistiu e não jogou, nem pelo placar absurdo, mas principalmente porque se acostumou aos banquetes nos dias de jogo. Teve acarajé, caruru, feijão fradinho e frango imitando casquinha de siri. Tudo gostosamente preparado pela conterrânea que teve a delicadeza de não usar camarão (dessa forma, você poderia comer tudo). Teve churrasco brasileiro com direito a farofa com farinha vinda da Bahia. E eu acho que o próximo banquete seria feijoada...que dó de mim!

5. A empresa telefônica que usávamos no Alabama não pegava direito aqui dentro de casa. Era impossível usar o telefone! Daí, marido estava ao telefone resolvendo algo e teve que sair de casa para conseguir um sinal bom. Ele deixou a porta aberta e Luffy saiu correndo para caçar uma família de patos que mora no lago ao lado de casa e que ele estava de olho fazia tempo. Como ele estava sem coleira e é pequeno, conseguiu passar por debaixo da grade que fica ao redor do lago e se jogou no lago para caçar os patos. Quando ele fica desse jeito, simplesmente não ouve nada! Leo pulou a grade do lago e ficou chamando ele. Eu fiquei do lado de cá, tensa porque sei que no lago (é tipo um pond...sei lá) tem tartaruga também e tartarugas podem machucar cachorros pequenos (e metidos a valente). Lá para o terceiro grito do marido, Luffy saiu do transe que se encontrava e foi ao encontro do pai com o rabo entre as pernas. Já sabia que iria aprender o significado de time-out "de com força". Olha, vou te dizer, esse cachorro chegou comportadinho, mas depois que teve certeza que ganhou nossos corações, resolveu aprontar umas. :)

05/07/2014

Bye, bye Bham!

Chegamos em Bham na quinta direto para um bota fora que uma amiga organizou para gente. Muito fofa! Sexta foi a formatura de Leo e finalmente, sábado foi o dia oficial da nossa mudança. Era para a gente acordar mais tarde, mas 5:30a eu já estava super agitada. Saímos antes das 6am e fomos nos despedir de Bham.

Passamos no busto de Tinsley Harrison (esse médico Alabamense trabalhou na UAB e desenvolveu muito o hospital, além de claro, ser o autor de um dos livros mais conhecidos de clínica médica do mundo: Harrison's Principles of Internal Medicine.). Depois fomos nos despedir da cidade mesmo, fomos no Vulcan Park e nos despedimos da vista e do hospital. Lá de cima, a gente agradeceu ter sobrevivido 4 anos e pelo Leo ter tido um treinamento excepcional. Depois paramos para tomar um super café da manhã americano e voltamos rolando para Gainesville.


Reza a lenda que ali atrás fica a maior estátua de aço do mundo

Café da manhã no the egg & I. Como que alguém consegue comer tanto assim? Eu levei o muffin para comer durante as 8hs de viagem.

Não teve aquela foto clássica que eu sonhei por messes "dessa terra não quero nem o pó", porque eu achei que não faria mais sentido. Não gostei desses 4 anos lá, mas aprendi tanto, passei por tanta coisa, conheci tanta gente legal, que de alguma forma, muito dequela terra vem comigo para Gainesville. Obviamente que só trouxe a parte boa.

Na saída da cidade, eu até chorei. Choro de alívio, de felicidade, um pouquinho de tristeza de deixar tudo o que conheço dos EUA para trás, mas principalmente, chorei de gratidão por ter a oportunidade de mudar e correr atrás da nossa felicidade. Nesse meio tempo, a Pandora começou a tocar "dog days are over" e eu achei que foi um sina maravilhoso das coisas boas que nos aguardam.

Chegando na Flórida, teve um chuvisco sem vergonha que me fez pensar na música "Let the rain wash away all the pain from yesterday" e eu tive certeza que a coisa aqui vai andar direitinho.




PS: no meio do caminho tinha um flea market. Era interior, do interior, do interior do Alabama. Paramos para dar uma olhada, porque né, precisávamos dessa experiência 100% pescoço-vermelho para fechar a  com chave de ouro.