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27/04/2012

O Americano e a competição

Pessoal, hoje o post está lá no BRZ, clica aqui para dar uma olhadinha.

Bom final de semana para você que vai ficar em casa com o marido e para você que não irá trabalhar. Bom final de semana para você que vai se encontrar com amigos, ler um livro, vai ter um churrascão em família. Mas principalmente, bom final de semana para você (no caso, eu) que irá passar um final de semana inteirinho trabalhando e sozinha. Mas ó, isso não é uma reclamação, estou feliz mesmo!





Imagem daqui

24/04/2012

Planejante: e surge um novo termo!

Bom, eu preciso admitir uma coisa aqui.

São 5 anos de namoro + (quase) 3 anos de casamento + aquele negócio "E quando o amor entre duas pessoas não cabe mais no peito, nasce uma outra vida." 

Já passamos da fase de ter certeza que o dinheiro dá, já sei que quero um filho americano também (mas chance de bolsas e possibilidades no futuro). 

Já estudei bastante sobre bilinguismo, qual a teoria seria aplicada aqui em casa (eu estudei para ajudar umas amigas, mas né, serve para gente também)

Eu e o Leo só pensamos naquilo ("do verbo" em aumentar a família, ou melhor, de passar de casal para família). Viajamos no "e se" e "e quando". Conversamos sobre como será, sonhamos juntos.

Mas aí, né, eu acho que a gente deveria esperar (e só eu acho, embora seja algo respeitado pelo marido). Esperar meu marido passar nas provas do ano que vem, esperar ele fazer pesquisa (e com isso aumentar nossa chance de fugir dessa terra). Esperar ele fechar o contrato do fellow. Esperar a mudança de cidade. Esperar eu terminar meu curso (que nem comecei). Esperar a gente mudar, esperar meu visto expirar e eu não poder mais trabalhar, esperar decidirmos se ficamos aqui ou se vamos para o Canadá (cenas do próximo capítulo). Esperar o fellowship terminar, esperar passar os 2 anos de obrigação com o visto. Esperar, esperar e esperar... (só aí nessas contas seriam 7 anos de espera)

Porque eu sou a racionalidade em pessoa e por mais que eu veja o pessoal ao redor tendo filhos, muitos deles, com salários bem menores, eu tenho dificuldade em não planejar e tentar deixar tudo perfeitinho. Vê aí se um filho não vai me ensinar muito, porque se tem algo que criança faz com conhecimento de causa é "desplanejar".

Então, que minhas amigas resolveram encher esse mundo de crianças gordinhas e cheirosas. Meus primos (MUITO mais velhos que eu, isso tem de ser dito :) ), resolveram criar uma liga de aumento da população mundial o que vai gerar (já até começou) uma chuva de Bittencourt fofoletes. Inclusive, colegas estrangeiras, casadas com residentes, assim como eu, que resolveram colorir essa terra de ninguém com filhos metade americano e metade hispano. Coisa linda! Aí,eu ainda acompanho o blog da Nívea que vive mostrando o babóg viking dela com fogo na fralda e gente, tem como não se apaixonar?

Nesse momento, conversar com gente sobre o tema é a pior escolha: tem gente que te dará mil argumentos a favor do porquê você deve ajudar a povoar o mundo e tem gente que faz o caminho inverso. Bom, como os casais que estão na fase de tentar engravidar se auto-intitulam Tentantes (né, Pa?), eu acho que eu estou na fase pré-tentante e a cunhei de Planejante. Não é isso?


20/04/2012

Aulas de pronúncia

Eu sinceramente não me importo com meu sotaque falando inglês (muito menos em português, oxe), mas me importo muito em ser clara o suficiente para que os outros me entendam, né? Aí, resolvi fazer a aula para melhorar a pronúncia e gente, que aula ótima. Primeiro, é aula particular. Eu e a professora. Aprendi a falar o "a" de "Bad", o "i" de "him", a diferença de "ear" e "year". Ter conciência dos diferentes sons que passam batido para a gente é fundamental. Aí, falei com uma colega sobre as aulas e a gente ficou lembrando dos causos que a falta de uma boa pronúncia causou:

Eu: Hi, I'm here to see Mr "wheeu" (leia "uiu")
Trad: Oi, estou aqui para ver o Senhor "Roda"(na verdade, a palavra mais próxima seria roda, porque na real, eu não utilizei uma palavra da língua inglesa já que o "l" foi falado como sendo um "u", em português né?)
Secretária: I'm sorry, who?
trad: Desculpa, quem?
Eu: Mr. "Wheeu"
Ela me olha com cara de "tá doida!"
Eu: Mr. "wheu" Poter
Ela: Aaaaaahhhh! WILL Poter?
Eu pensei: oxe, não foi isso que eu falei?! (1 minuto depois eu percebi que tinha falado BEM errado!)

***

Minha amiga pega o maior engarrafamento e chega atrasada na sala de aula e solta:
Sorry, I got laid!

A sala caiu na gargalhada e a professora ficou toda corada de vergonha (também pudera...)
Traduzindo, ela disse: "desculpa, eu fiz sexo", mas queria dizer: "desculpa, eu estou atrasada (I got late)

ahahaha, não me aguento só de imagina minha amiga que é um amor, um poço de educação falando isso em alto e bom som. O pior, sem entender a mancada que deu!

***
O marido da minha amiga estava preparando um projeto, mas teve que viajar a  trabalho antes de concluir. Um amigo dele ficou de passar na casa para finalizar o projeto e no dia combinado, ele liga para minha amiga

Ele: Hi, it's me! Oi, sou eu!
Ela: Hi... Oi...
Ele: you know, Brook's dad Você sabe, o pai de Brook
Ela: WHAT! Brook is DEAD?! O quê! Brook está morto!

ahahha, essa foi muito boa também. E claro que ela já confundiu bitch e beach, porque essa dupla é clássica de erros para brasileiros, néam?

15/04/2012

Shit happens

Aí né, eu tenho uma amiga que conseguiu um fellowship na Flórida e mudou faz 2 semanas. Ela mudou, mas a família ficou. As filhas e o marido vão se juntar a minha amiga em junho, por enquanto, as meninas estão finalizando a escola (a mais velha, na verdade) e  o pai o mestrado. A sogra da minha amiga está passando a semana aqui e ajudando a tomar conta das meninas, mas na sexta ela teve que voltar para casa (na Georgia) e eu me prontifiquei a dar uma de babá. A filha mais velha, de 5 anos, passaria o dia fora (a criaturinha vive me perguntando "titia, quando você vai ter um bebê?"- quer mais pressão que isso?) e eu ficaria só com a figura de 2 anos e meio.

Essa criança é uma figura, se acha mais velha do que é, tem opinião forte- fala tudo, ou acha que fala- e até corrigiu o meu inglês (embora ela estivesse errada). Relembrei as minhas artes do consultório, brincamos bastante, mas ela não queria trocar a fralda que estava cheinha de xixi (uns 2kgs, juro!). Daí ela decidiu que queria tomar banho, "beleza" pensei, "assim já troca a fralda também!". Antes do banho ela pediu para escovar os dentes (queria comer a pasta, isso sim). Eu já vi o passo a passo que a mãe faz quando ela vai tomar banho "quer fazer xixi? quer fazer cocô?", coloca pouca água na banheira, uns brinquedinhos e ela tem direito de brincar na água e lá ela pode passar uns minutos. A mãe deixa a porta aberta e vai pegar a roupa, dobrar uma coisa, eu resolvi ficar lá porque né, vai que acontece alguma coisa, eu queria entregar uma criança inteira para o pai. Daí, uns minutos depois ela grita "Tia Lóna, cocô!", eu "quer fazer cocô?", ela "não" e vai abrindo as perninhas para me mostrar o bendito boiando. Argh! Na hora não dá para ter nojo! Tirei a criança da banheira e ela gritando dizendo que não tinha terminado. Eu me mantendo calma, afinal quantas crianças já atendi no consultório com problemas relacionados ao cocô? Não poderia assustar uma criatura que está em processo de potty training né? Coloco ela no penico, ela pega um livro e começa a "ler". Meu Pai, ela se acha uma adulta :). Daí eu desço correndo para conseguir uns sacos e jogar as gogueiras no vaso antes que dissolva. Joguei tudo e ela rindo da minha cara, dando tchau para o cocô, dizendo "yuck!". Depois pego os mil produtos americanos, limpo a banheira. Pego a criança (e fico grata porque ela não fez cocô no penico) dou outro banho, coloco a fralda, uma roupa e pronto!  Ufa!

Depois disso, ri horrores e até fiquei orgulhosa de ter conseguido resolver a situação. Essa foi a prova de fogo, agora tenho certeza que poderei ser mãe :).

De pensar que quando eu via a propagando abaixo, eu achava engraçado. Ri horrores também com esse post de um pobre pai e jamais pensei que estaria em tal situação ainda mais com o filho dos outros, mas né, mais uma história para contar.


12/04/2012

É muito orgulho para uma esposa só!

Minha irmã, ao chegar a Salvador, descreveu como é a vida de residente de marido aqui nos EUA para minha mãe e a frase foi a seguinte “mãe, Leo não tem vida!”. O que ela quis dizer é que fora no hospital, ele não tem vida e é bem isso mesmo.

Aí né, marido fez uma prova em fevereiro, uma prova com 500 questões para ser feita em 8 horas (como avaliar bem alguém com tanta questão no mesmo dia? Para mim é um mistério). A verdade é que meu marido é R2 e essa prova não conta tanto e juntando isso e mais os mil milhares de plantões... bom, estou dando uma desculpa para o fato dele não ter estudado. Ele não estudou e eu bem que tentei motivá-lo, tentei comprar um livro, mas ele disse que não consegue aprender mais nada de noite depois de mais de 12 horas de hospital e com a quantidade de plantões. Tá, ele estudou as imagens, que por azar não caiu nem 10%. Ele não estava preparado principalmente para uma avaliação americana que é cheia de decorebinha.

O resultado saiu e a nota foi muito boa, na verdade, foi excelente! Fiquei muito feliz, muito orgulhosa mesmo! Ele foi ruim nas áreas que não teve experiência (vai rodar nessas áreas no ano que vem) como neuropediatria e alguns exames. Gente, eu fiquei tão orgulhosa, tão feliz! Porque assim, apesar da falta de tempo de estudo mesmo, aquele estudo “clássico”de sentar a bunda na cadeira e comer livro, ele tem aprendido muito no treinamento como residente e eu fiquei felizona com o feedback.

Sabe aquela sensação de olhar para trás e ver tudo que a gente sofreu nessa terra de ninguém, sabe, a gente deixou a nossa casinha toda bonitinha, a família e carreiras promissoras por uma tentativa que começou mal, melhor dizendo, começou “mais pior de ruim” e quando começa a chegar os resultados e esses resultados são melhores do que eu esperava, aaaaaaaahh, é bom viu!

Aí que para não fugir da regra de celebrações para cada passo conquistado, fomos jantar fora! E foi ótimo, marido planejando o estudo do próximo ano (começa a estudar em julho próxima para a prova em fevereiro/13, acredite!), porque essa prova tem uma “regra”, você tem de aumentar o score nos 3 anos para provar que está aprendendo e como ele já começou bem, tem de acertar ainda mais nas próximas 2 provas. Dentro da residência ele tem 2 objetivos grandiosos e começa agora a plantação para a colheita ser redondinha ano que vem. Começamos a pensar também nos lugares que iremos aplicar para o fellowship- ainda faltam 2 anos, mas aqui nesse país as coisas são feitas beeeem antes da hora. E esse fato me deixou tão feliz, saber que vou embora dessa cidade horrorosa (Desculpa B’ham, mas por mais que tente me apaixonar por você, você sempre me deixa na mão!).

Fui dormir bem, muito bem, cheia de planos e sonhos. Como eu estou feliz, viu!
E estou aqui dividindo a felicidade para não ser rotulada de reclamona :)

09/04/2012

RAL: "O salário do médico residente nos EUA é suficiente?"

Das perguntas que mais recebo, essa e "vale a pena fazer residência nos EUA?" têm uma frequência enorme. E olha, eu entendo! Sair da sua casa em busca de coisa melhor e se deparar com um salariozinho, não é fácil. Pois bem, vou tentar responder.

Primeiro esse negócio de suficiente é muito relativo, certeza que o que eu acho suficiente é diferente do seu conceito. O que posso dizer é que, o salário de residente proporciona uma vida de classe média (Digo isso baseada no salário da UAB e na vida Aqui em B'ham). Provavelmente, classe média baixa. Claro que aluguel aqui na "roça" é mais barato. Porém, a taxa é a maior do país, assim como o custo de energia, água e esgoto. Sendo médico estrangeiro, o residente precisa renovar o visto todo ano. Outros custos relacionados com a licença médica (que pode chegar a $1000/ano), plano de saúde etc também devem ser computados.

Quando o estrangeiro chega aqui, sem crédito, paga dobrado e/ou adiantado todas as contas, da conta de telefone até a conta do celular. O seguro do carro é mais que o dobro do que o seguro para um americano. Mas depois de alguns anoS, você vai conseguindo crédito e a vida vai melhorando (a gente ainda não chegou nesse patamar). Lembre-se os residentes americanos sairam da faculdade de medicina com uma dívida média de $300,000.00, então, por mais que você pague mais coisas agora, não se compara ao montante que eles devem.

Além do salário que varia dependendo do hospital e do programa, o residente tem a alimentação que o hospital pode dar, o seguro contra má prática, semanas pagas de férias, um montante anual para livros e pagamentos de simpósio, o seguro saúde que pode ser pago pelo hospital ou dividido com o residente etc.

Outra coisa, o cônjuge ainda pode trabalhar aqui por conta do visto J2.

Eu sempre achei o salário de residente aqui pouco (embora suficiente). Caso a gente não tivesse poupaça no Brasil, duvido que a gente conseguisse viajar para a terrinha esse ano. Mas também, a gente mora em uma casinha fofa, talvez se a gente morasse num apto quarto e sala, perto da universidade, iriamos economizar com gasolina e moradia, mas talvez a qualidade de vida fosse pior.

Bom, eu achei esse artigo aqui dizendo que 50% da população americana ganha $46,000 mais ou menos/ano. Digo, essa é a renda média por casa nos EUA. Caso as duas pessoas trabalhem na casa, essa renda média pula para $67,348. Aí eu entendi como algumas brasileiras casadas com americanos me diziam que o salário de residente é bom. Pensando por essas médias, é bom mesmo. Na verdade, o salário do residente fica dentro, um pouquinho abaixou ou um pouquinho acima da média (depende do hospital, da área e do ano do residente, afinal, a cada ano, ganha-se mais um pouquinho de nada). Então, se os residente daqui do Alabama devem a faculdade, têm 2 filhos e sobrevivem, então né, não deve ser tão difcil assim para os estrangeiros.

Quer saber mais sobre como ser médico aqui nos EUA? Acesse mediconoseua.com 



Ps: Pessoal, pode mandar perguntas e emails que respondo numa boa. Peço que antes, leiam os comentários dos posts sobre o tema, pois ando recebendo perguntas que já estão no blog. Eu escrevi mais alguns posts sobre residência médica nos EUA, procura nos marcadores ao lado. Se continuar com dúvida, pode entrar em contato J
 

06/04/2012

Produtos que merecem uma reparada

Gente, acho que deveria compartilhar com vocês esse produtinhos.




Vai um suquinho aí?
Começando com polpa de fruta. Sabe aquela polpa de fruta que a gente compra congelada no mercado no Brasil?  Sim, aquela sem açúcar e água que a gente bate no liquidificador com esses 2 itens e bebe gelado? Pois então, achei (uma amiga achou) no Publix. A de maracujá é igual as que tem no Brasil. Me arrisco a dizer que é igual as que minha sogra faz (e marido concorda, só não sei se a saudade é que está dizendo isso ou se é verdade, o fato é que é uma delícia!) . Ps: tem mais sabores e se quiser saber mais, clica aqui.

Base


Eu gosto de base que passa a sensação de que eu não passei nada, tipo "acordei assim"! Essa base é bem levinha e cumpre a proposta de ser leve e boa para o dia a dia. Eu passo ela e nem uso pó, fora que é bem baratinha
Tem resenha dele aqui




Garnier olhos.

Eu adorei esse treco. Tenho olheiras genéticas e esse produto além de tratar (reza a lenda), dá uma amenizada no roxo embaixo do olho. Ótimo para quando vou malhar (porque eu não passo maquiagem para malhar, mas esconder as olheiras já é um bom começo) e também antes de começar a maquiagem.
BB cream da Garnier

Bom, eu até acho que há outros melhores, mas esse tem uma corzinha ótima para igualar o tom de pele e ajeita lindamente os poros





Olay

Claro que queria o (treco?Limpador?Ecova facial?) mais comentado e premiado (o clarisonic), mas como querer nem sempre é poder ($$$), comprei esse aí. Estou amando! A pele esta super sedosa e ajudando bastante nas acnes que resolveram nascer aos quase 30 anos. Usava 2 vezes por dia, mas minha pele é meio sensível e  uma vez está dando resultado. Ah,  de brinde ainda facilita o processo de retirada da maquiagem.

Marrocanoil
Todo mundo fala dos milagres desse pequeno notável e eu engrosso o "couro", o bichinho é milagroso!




E por ultimo uma dica de comida. Sabe quando bate a vontade de comer um pastel e uma preguiça de fazer a massa? É só comprar massa pronta de rolinho chinês e fazer uma versão de pastel. Igual não é, mas é bem próximo. Para mim que tenho sempre carne moída pronta no congelador, nada mais prático que descongelar uma porção e fazer pastel para marido.

03/04/2012

Como fazer pós graduação nos EUA: GRE

O GRE é um teste muito chato. Ele literalmente rouba tempo de vida!


Vamos lá, o teste é dividido em 3 etapas:

Redação: são 2 redações. Na primeira, eles dão uma frase e pedem para você concordar ou não, dar exemplos e explicar os motives da sua posição. No site, voce encontra os 250 modelos de temas da redação e tem muitos temas parecidos. Vale lembrar que a redação deve ser escrita no modelo Americano, ou seja, com 5 parágrafos. Na verdade, esse é o ideal. Na segunda redação você terá que criticar um parágrafo. Na minha opinião, muito mais fácil. Você tera 30 minutos para ler, criar e corrigir cada redação.

Verbal: essa sem duvida eh a pior parte. Cai compreensão de texto (em torno de 4 a 6 textos, dependendo do tamanho, por seção) e a pior parte: o vocabulário. Não á qualquer vocabulário, é uma “lista” de palavras que nem os americanos conhecem/usam. E aqui eu não estou brincando, é sério mesmo, são palavras estranhas até para os nascidos aqui. Existem livros com as listas de palavras (eu usei o word smart GRE), Esse livro aqui tem uma lista de quase 700 palavras e é fundamental você saber o máximo que conseguir. Além disso, saber o significado dos prefixos ajuda horrors na hora de chutar (acredite, você não saberá responder todas as questões). Além dessas palavras, nós estrangeiros precisamos conhecer outras palavras já conhecidas pelos americanos e que não conhecemos. Então, tem de fazer muita questão mesmo e decorar os significados das palavras. Parece fácil? Nao é! Para mim decorar já é um martírio, mas ainda tem o sentido da palavra que dificulta o negócio. Por exemplo, beautiful e handsome tem o mesmo significado, mas são usadas em contextos diferentes, então nao é “só” saber os significados, tem de saber em que situação aplicar. Tem algumas palavras derivadas do latim que são fáceis para a gente, mas tem muito falso cognata também. Dessa lista, uma palavra que me marcou foi “catholic” e não, não significa católico, porque inicia com “c” minusculo, significa diverso, abrangente.

Matemática: Para mim a melhor parte. O assunto nao é dificil. Tem de relembrar as fórmulas, praticar as questões. Você tem acesso a calculadora na tela do computador e tudo. O problema é manejar o tempo.

Eu vi no youtube americanos dizendo que se você nao precisa relembrar os conceitos de matemática, 2 meses seriam necessários para se preparer para a prova, porém, sendo estrangeiro e precisando relembrar a matemática acho que são necessários 4 meses . Eu me programei para estudar 4 meses, mas acabei tendo que adiantar a prova e tive 1 mês e meio de preparação. Na verdade, comecei a pegar de leve os livros antes, mas como não tive consistência nos estudos, nao conta. Se eu puder dar uma dica, essa seria a primeira: se planeje para estudar constantemente. Como essa prova é muito decoreba, ficar sem pegar o material por dias é inviável. Não tem neurônio que faça memória sem consistência. Outra dica, enquanto você vai decorando a lista de palavras e estudando os conceitos matemáticos, vá fazendo questão! Primeiro porque ajuda na memorização e segundo porque você vai pegando o ritmo da prova. Não deixe para fazer as questões depois de ter decorado as palavras, vá fazendo tudo junto e misturado.


Eu usei todos os livros que consegui pegar na biblioteca. Como sou deficient na arte do decoreba, preciso praticar para fazer memoria. O livro que mais gostei foi o Kaplan:

New GRE 2011-2012 Premier with CD-ROM (Kaplan GRE)

Mas acho que a quantidade de questões são insuficientes, então peguei vários outros. Esse do Kaplan tem um CD com questões. O que eu achei fundamental porque a tela é igual ao do teste e você pode aprender a dividir o tempo. O que para mim foi a maior dificuldade.

 Ah, o bom é que o resultado sai na hora. Quer dizer, a redação sai depois, mas o que as universidades mais valorizam sao as outras 2 sessões. Então você já sai da prova feliz e contente (eu acredito nisso!)