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04/03/2011

Aulas de inglês

As aulas de inglês estão ótimas, são 6 horas por semana e eu estou querendo aumentar essa carga horária (mas ainda não sei, pois a quantidade de tarefa de casa é bem grande e preciso estudar para as grandes provas no final desse ano). Imaginem aí, tem gente do Irã, China, Japão, Uruguai, Honduras, Espanha e só tem mulher na sala. O mais engraçado é tentar falar com as chinesas, eu não entendo absolutamente nada. E quando digo nada é nada mesmo, mas mesmo assim conseguimos nos comunicar. Taí um mistério.

Na última aula de conversação o tema foi a mudança para os EUA e as diferenças que encontramos. O pessoal da China falou que aqui em B'ham não tem quase gente (também, comparado com a China...), falou que sentem falta das pessoas andando na rua e usando bicicleta. Explicaram como eles se organizam no trânsito (as pistas de dentro são de carro, a primeira pista de fora é de bicicleta e a segunda para pedestres), achei o máximo. Na China, não é incomum você "educar" o seu sobrinho com tapa (com aspas, pois foi essa a palavra que a chinesa usou, mas ela disse que batia mesmo e como bater e educar são coisas completamente diferentes, usei as aspas). Eu disse que no Brasil normalmente se alguém bater no filho de outra pessoa, vai ter briga. Parece que lá na China eles NUNCA dão beijo no rosto, talvez em bebês ou crianças novinhas (e a chinesa disse que isso só acontece em situações especiais). Agora imaginem quando uma colega brasileira falou que no Brasil, os casais andam de mãos dadas, dão beijo na boca...as chinesas acharam escandaloso e completaram que esse comportamento seria vergonhoso para a família. Agora quando eu completei dizendo que o "french kiss" também é comum, a classe toda me olhou com olho arregalado. Até a professora que é americana. Ela inclusive achou que eu falei french kiss mas não sabia o significado e perguntou 2 vezes se era beijo com língua e depois de eu confirmar, ela ainda continuou meio que incrédulo. Minha colega brasileira finalizou o assunto perguntando para a pró o porquê de tanto espanto com o beijo, já que ela sai de noite e vê meninas dançando literalmente se esfregando nos homens. Que aquilo sim era chocante!

Bom aprender inglês e um pouco da cultura de outros países.

Depois teve um almoço (uma vez por mês, tem esse almoço para os alunos internacionais da UAB) e uma advogada palestrou sobre a mudança de visto. Achei o máximo do marketing, ela falou para dezenas de estrangeiros que estão aqui na terra do tio Sam sobre o visto, e nós, em algum tempo, iremos precisar de advogada para nos ajudar com a papelada. Taí uma coisa que me intriga nos americanos, de forma geral, mesmo que você não queira o produto deles nesse momento, eles explicam e mostram tudo, porque vai que um dia você precise...

3 comentários:

  1. Lorna, tudo bem? Adoro seus posts sobre a mudança de vida que você está tendo! Já estive noAlabama a passeio, mas foi só de passagem. Acho o máximo ter uma experiência internacional e te desejo muito sucesso por aí! Sou uma ex- dentista. Após 15 anos na lida larguei a profissão ( da qual eu já estava exausta) para me dedicar à maternidade, que demorou a acontecer...mas isso é outra história. Mas eu penso que o legal da vida são essas mudanças, senão tudo fica muito igual, rotineiro demais.
    Estarei sempre por aqui( achei seu blog através do blog do Renato, de Orlando)
    Um beijão
    Simone

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  2. Seja bem vinda Simone! É bom ter a oportunidade de sair da zona de conforto e tentar outros rumos, embora nem sempre seja fácil.

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  3. Hahahah
    Essa aula de inglês rende, viu?

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