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26/09/2013

Das coisas daqui

Eu acho que já comentei em algum post mais antigo a questão do nome nos EUA. Aqui as pessoas normalmente têm dois nomes, tipo Ana Maria, Clara Joana, João Alberto e o sobrenome do pai. Só um sobrenome. E é isso. Quando a moça casa, ela normalmente exclui o sobrenome do pai e adota o do marido, mas ela também pode deixar o sobrenome do pai, colocar um hífen e adicionar o do marido, por exemplo Smith-White (Smith é o sobrenome do pai e White do marido). Aqui tem gente com nome de mês (April, May), tem nome que é unissex (Blake, Ryan), gente com nome de cidade e estado (Paris, Montana), tem gente que prefere ser chamado pelo segundo nome, tem segundo nome que é só uma letra (John A Smith). Ontem eu descobri uma outra coisa, o menino nasceu, o nome dele é algo como Jorge Lucas Smith Third e chamam ele de Troy. Troy não é apelido, é nome! Eu não entendi ainda o motivo de se colocar um nome em uma criança, mas chamá-la de outro nome (deve ser para manter a tradição do nome principal, mas se nem os pais gostam do nome o suficiente para chamar a criança assim, porquê colocar?). Eu sei que Freud teria muita coisa para falar disso...Já me falaram que isso é comum no Alabama, é comum aí no seu estado também?

7 comentários:

  1. Eu adoro como a maneira de nomear os filhos muda de local para local. Na Europa existe muito "nome do meio", aquele nome que não se fala e nem aparece no documento, mas que os pais deram como homenagem a algum parente, a algum santo, etc.

    Ex.: Pascal Christiaan (o nome é só Pascal e depois o sobrenome, o christiaan é meio como se fosse de tradição ou batismo); Dominik Osvald, etc... hehehe

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  2. Aqui é comum sim, Lorna. Achei o fim! Comentei sobre isso no blog, quando minhas meninas inventaram de mudar de nome. ( Bia queria se chamar Elizabeth) Cheguei contando pra professora, porque Elizabeth é o nome dela. E ela me perguntou, na maior naturalidade: E aí? O que você decidiu? Vai querer que eu a chame de Elizabeth??
    Foi aí que descobri que a pessoa troca de nome aqui!!
    Esse fato é comum com imigrantes, também. Geralmente, quem tem nomes difíceis pra pronunciar em inglês, como "Shi Chu Quin", Quan Pim Lim, esses nomes estranhos, geralemente de países asiático.. Eles simplesmente trocam pra Adam, Paul, Julie... que são mais fáceis de pronunciar.
    Eu por exemplo estou pensando em mudar o meu. Toda vez que falo meu nome, ninguém entende, ou acham que é Christy Anne e eu não gosto tanto. Já testei Christine, também não gostei, não deu certo comigo. EU não sou a Christine!!!
    Agora, estou tentando o Kristi (a grafia é muito diferente, não sei se vai dar certo), porque todo mundo entende quando falo Kristy... E aí? Alguma sugestão? Hahahah, tô aceitando.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Cris, isso de mudar de nome porque o nome eh dificil de pronunciar ou porque a pessoa simplesmente quer mudar, tudo bem. O que pra mim eh dificil de entender eh os pais colocarem dois nomes em um bebe e so usarem um terceiro nome para chama-lo. Isso eh meio estranho :)
      N~ao tenho sugestao para o seu nome, voce tem de ir testando mesmo pra ver como se sente melhor

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  3. Ja ouvi falar disso, eu ja me peguei com isso também, logo que comecei a pesquisar sobre os EUA. Isso rola até com atriz/ator de seriados,filme & cia. De de deixar o queixo caido.

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  4. Aqui eu nunca reparei nisso nao, o que vejo sao apelidos carinhosos que a familia e amiga chama alguem mas algo relacionado com o nome, e engracado ver essas diferencas regionais dentro de um pais.
    Beijinhos

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