22/01/2013
E vocês voltam quando? (mais do meu mimimi)
Essa é a pergunta que eu mais ouço desde que mudei. Depois que as pessoas entendem que a primeira parte do treinamento do marido só termina em 2014 e a segunda em 2016 a pergunta vira "quando vocês vão visitar o Brasil?". Não que eu me importe com a pergunta, eu gosto pois concluo que as pessoas estão sentindo falta e querem a gente por perto.
Taí um assunto complicado. Marido não quer voltar para o Brasil. Eu quero voltar. Por mim voltaria hoje. E eu explico: marido passa mais tempo no hospital que em casa. Não qualquer hospital, um hospital que ele tem toda tecnologia médica a disposição. Hospital com colegas legais. Um hospital com professores feras. Sabe aqueles livros-base da área médica? Aqui tem um monte de autor importante. Um hospital que permite que ele cresça enquanto profissional. Quando ele está de folga, no caso, 4 dias por mês, ele quer sair para comer fora e aqui tem excelentes restaurantes. Ele gosta de fazer mercado e ir para cozinha. Ele tem amigos, mas quando está de folga acaba preferindo ficar em casa comigo e/ou estudando. Outra coisa é que ele fica seguro por saber que eu estou segura. (Para concluir, faltando 3,5 anos para acabar o treinamento, ele já recebeu uma proposta de emprego em uma cidade bem legal - e como eu sempre digo, legal é muito relativo quando se mora em B'ham).
Eu, por outro lado, não me adaptei a vida aqui. Eu não quero ser só mais uma esposa de médico, eu quero fazer algo que goste. Mas eu ainda não encontrei meu caminho aqui. O ritmo de vida é muito diferente do que eu quero para mim e do que eu considero saudável (mas ficar 2 horas presa em um engarrafamento no Brasil também não é saudavel...). Eu trabalho em um projeto brasileiro, minha chefe é brasileira, meu marido é brasileiro, meus poucos amigos são brasileiros. Tem alguma razão de eu permanecer aqui? Em conclusão, eu não sou feliz aqui. Pior, eu sou infeliz. E assim, não tem nada que nos prenda aqui, já que somos brasileiros. Eu não vejo nenhum motivo de sustentar uma infelicidade por nada. E para completar, quando mudamos do Brasil, a minha idéia era de voltar (diferente do marido).
A maioria das pessoas fala que eu sou maluca, que o Brasil está péssimo. E gente, eu sei. Estive em Salvador há pouco tempo e fui recebida com policiais armados. Mas é aquele negócio, o que adianta morar em um lugar "bom e seguro" se não sou feliz? Voltando para o Brasil, vou entrar no doutorado de neurociências. Reaprender neuropsicologia que eu amo. Aqui, eu não sei o que quero fazer e é horrível essa sensação de estar perdida praticamente aos 30 anos (ou pode ser bom, vai que eu encontre um novo caminho).
Daí, uma neurologista brasileira veio passar uma temporada em B'ham e entrou em contato com marido e fomos jantar. Uma das coisas que ela falou foi que a vida aqui é muito ruim. E ela foi explicando os motivos. Eu concordei 100%. Eu simplesmente não gosto da vida nos EUA (da parte que eu conheço). Não gosto da sombra de mim mesma que eu me tornei. Daí que ela falou das possibilidades que marido teria no Brasil e tal. Eu fiquei feliz. Não, a vida no Brasil não vai ser fácil. O nosso poder de compra vai ser menor, muito menor, mas eu vislumbro a possibilidade de voltar a ser feliz. De poder ver um bom filme de arte com minha mãe (aqui em B'ham não passa esse tipo de filme), de almoçar na casa da sogra, de comer a feijoada do meu pai, de visitar as amigas, de encontrar o grupinho de amigos do marido da época de escola e rir muito (porque eles são super patetas e muito legais). Essas coisas eu jamais terei aqui.
Esses dias fomos na casas dos nossos amigos indianos entregar um presente que trouxemos da Disney com brigadeiros (veja bem, antes de viajar eu esqueci meu celular em cima do carro no estacionamento do hospital e o indiano saiu do trabalho para salvar meu celular e nossa viagem - marido estava uma fera comigo! - então nada mais justo do que um pratão cheio de brigadeiros) e o indiano falou algo do tipo "porque quando a gente sai do nosso país, a gente já tem claro que está abrindo mão da nossa família". Caiu a ficha, tipo, eu nunca tinha pensado nisso e fato é que eu não abri mão de conviver com minha família. Talvez por isso morar fora para mim seja tão difícil. Quando eu cheguei das férias na Disney que liguei meu celular esquecido, tinha recebido fotos do Natal da família e sério, eu chorei tanto, tanto. Toda a distração que inventamos para o Natal foi para o ralo quando vi a foto das primas e mais uma vez eu não estava lá...
Não há nenhuma decisão tomada porque eu mudo de idéia quase como mudo de roupa. Quem sabe em 2014, a gente mudando para outra cidade, eu não me encontre e resolva ficar? Antes de voltar para o Brasil, eu também quero tentar o Canadá. Sim, eu sei que o Canadá é frio, mas olha só, moro em um lugar que tem um inverno ótimo e detesto a vida aqui, talvez me acostumasse com frio. Só testando para saber. E já que temos a possibilidade de testar, por quê não? Marido que já está gostando mais da idéia de voltar ao Brasil, já achou um hospital interessante (que não é em Salvador, aviso aos navegantes) que poderia trabalhar, já ficou até empolgado porque irá encontrar médicos desse hospital em um congresso em junho. E eu claro, fiquei feliz. Mas sabe que depois que ele topou voltar para o Brasil minha ansiedade diminuiu e eu tenho vislumbrado a possibilidade de ficar? (indecisão, a gente vê por aqui!). Tenho pensado em passar uma temporada no Brasil, como fez a Mike, daí a decisão seria mais acertada. Por enquanto não tem nada certo, mas fico feliz por ter 3 opções para escolher. Ruim é não ter opção nenhuma.
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Lorna, essa fase da sua vida é a maior prova de amor q vc fez e faz a seu marido.
ResponderExcluirEu n sei o q dizer, n vou fazer "a amiga" e dar mil dicas, conselhos e coisas parecidas pq a realidade é q vc não vai mudar, Birmingham não vai mudar e as coisas são do jeito q são.
Já diz o ditado "os incomodados que se retirem" e GRACAS A DEUS vc vai se mudar daí.
Só mais um pouquinho! Só mais um tempinho... E depois q vc sair daí, vc nunca mais vai deixar as pequenas coisas passarem batido. Vai aproveitar o q vc tem e ser feliz!!!
Acho q a ideia de passar um tempo no Brasil é ótima! A Mike sofria de saudade e tu bem sabe o q ela acha depois dos seis meses no Brasil. Acredito q depois de um tempinho no Brasil, vc vai, como a Mike, ter certeza do q te faz feliz.
Ah! Ainda bem q tu é indecisa! Ter certeza de tudo é chato demais!
Beijo no coração e, se quiser bater um papo cabeça, estou aqui!
Rebeca
xoxo
POis não é? Eu também adorei a idéia da Mike. Sabe, nas minhas orações eu nunca fui muito de pedir nada para mim, sempre saúde para os amigos e família ou algo específico que eu achava que eles precisavam. Mas agora, eu peço com todas as letras um lugar melhor, porque eu quero que fique bem claro para Deus (e para mim) :). Falta 1 ano e meio de B'ham...de repente, com a distância, eu até gosto da cidade (ahahaha).
ExcluirLorna,
ResponderExcluirEntendo demais o seu dilema.Quando eu morava em Starke, eu me sentia assim como vc.O pior que lá eu mal tinha amigos.Quando nos mudamos pra Jacksonville, as coisas mudaram demais e começaram a se encaixar aos poucos.Muitos me dizeram antes de vir que os EUA seria um país pra quem quer vir pra trabalhar.Que amigos e família não é a praia deles[da mesma maneira como nós brasileiros vemos família e amigos.Levamos isso mais a sério].As pessoas são casadas com suas agendas e activities and that's sooo true.Tem gente que é amigo/pai/mãe do outro, mora só há 30-45 min um do outro[ambos tem carro] e passa de 2-3 meses sem se ver.Não entendo isso!
Espero que juntos vcs possam encontrar uma saída que será viável à ambos e que nesse meio tempo as coisas possam melhorar por aí.
Bjos
Amém! Algo me diz que esse ano muita coisa boa vai acontecer. Que assim seja :)
ExcluirLorna, querida, tudo bem??? Nunca morei fora do Brasil (embora seja esse um dos nossos planos para fazer cursos, essas coisas..) mas acompanho vc, a Mike, a Gi, a Beca e tb a Thábata e sei como são os dilemas. Espero que vc resolva essa questão da melhor maneira possível. Acredito que as coisas sempre dão certo para pessoas sérias e comprometidas com a felicidade. Torço por vc. Ah, e se voltar para o Brasil, vem pra cá (Vit. da Conquista) área promissora em medicina...e ainda "me ganha" de brinde..rssr Beijos
ResponderExcluirMeu marido adora Conquista...quem sabe né? E pelo andar da carruagem, montamos um consultório de psicologia juntas ;)
ExcluirIsso, querida, ruim é nao ter opção. E, quem sabe, é só a cidade. Vc se acha ainda. Ou se reencontra.
ResponderExcluirBjs!
Tomara que isso chegue antes de eu endoidar :). Por enquanto a gente se diverte com as possibilidades. No café da manhã de hoje ficamos vendo a tempertura das possíveis cidades e Meo Deos do céu, frio da zorra!
ExcluirOi. Tenho 49 anos e o principal motivo de minha separação foi que não dei atenção à infelicidade de minha mulher, até que ela não aguentou mais e tivemos que nos separar. Por isto, aconselho vcs dois a pensarem bem o que é melhor para os dois e para o futuro de sua família. Dinheiro é importante, mas é apenas uma parte. Médico bom no Brasil ganha muito bem, fica rico e ainda tem a possibilidade de trabalhar em cidades muito lindas, como Itacaré, conhece? Também penso que vcs dois tem a possibilidade de fazerem a diferença no Brasil, ajudando quem precisa, conheço médicos que dedicam parte de seu tempo para caridade, salvar vidas não tem preço. João
ResponderExcluirJoão, obrigada pelo relato. Nosso objetivo não é ser rico, na verdade nunca foi. Nosso objetivo é qualidade de vida, mas vamos pensar bem antes de tomar qualquer decisão. Quando morávamos no Brasil, tanto eu quando marido atendíamos no hospital das clínicas, eu ainda atendia pacientes que não podiam pagar no consultório. Sinto falta disso, quem sabe futuramente isso não volta a ser uma realidade, né mesmo.
ExcluirLorna, cheguei ontem do Brasil e estou 'desolada' (falam isso na Bahia?). Desmanchando minha caixa de comidas chorei mais ainda. Eu também não abri mão de conviver com minha família e até das discussões eu sinto falta. Tenho essa mesma sensação de estar perdida e pior que você, nem terminei minha graduação. :( Espero que a gente se encontre aqui ou no Brasil. Fica bem. Beijos
ResponderExcluirWelcome back!
ExcluirNão vamos fazer competição para ver quem está pior né? Mas olha, eu estou tentando achar saídas e voc6e tem de fazer o mesmo (porque não tem outro jeito). :)
ai amiga eu te entendo muiiitooo e vc bem sabe disso, entao o que posso te dizer é que eu sempre gostei de Cali e hoje se pudesse escolher voltava pra lá, mas como nao dá vamos pra Argetina, mas nossa situacao é diferente de vcs pq nem eu e nem marido terminamos a faculdade e vcs dois tem um bom futuro profissional aqui nas terras tupiniquins, acho que seu marido encontraria bons hospitais em Curitiba por exemplo ou no Rio e Sampa enfim acho que vcs conseguem uma vida tranquila aqui mais claro sem as facilidades de morar fora do Brasil... eu quando soube que ia pra Argentina ouvi do marido você ficou feliz ? e eu nao consegui responder, disse pra ele que precisava de um tempo pra pensar se tava feliz mesmo...hoje eu sei, eu quero muito ir e dessa vez nao penso em voltar a nao ser de férias mas pq Baires é mais perto e vou poder estar mais com a familia eu aqui ou eles lá, mas realmente esses 6 meses no Brasil foram um presente se vc tiver essa possibilidade acho que é valido vc pensa, vc vivi os dois mundos e escolhe melhor pq amiga acho que depois de morar fora é dificil se accustumar com os precos abusivos, com a falta de educacao, com a violência enfim... Eu agradeco a Deus todos os dias esses 6 meses que a principio foram bem dificeis mais tudo ficava melhor por estar perto da familia e agradeco ainda mais a possibilidade de estar indo embora de novo... O Canada acho uma excelente opcao pra vcs eu tenho um primo morando lá com a esposa já a alguns anos e eles nao pensam em voltar e acompanho o blog de uma fotografa que acabou de chegar por lá e já se apaixonou http://flickablog.com/2013/01/fui-ali-almocar-nos-eua-e-ja-voltei/ dá uma olhada, ela diz que lá é o USA melhorado... vou estar orado por vc viu e tente nao se sentir assim tao infeliz pense na felicidade que vc tá proporcionando ao seu marido, aproveite pra cuidar de vc, procure cursos, ocupe sua cabeca ao máximo, nao desanima amiga miha vida melhororu bastante lá em Cali depois que perdi o medo e comecei a sair de casa, na verdade eu voltei qd a minha vida lá tava muito bem... fica com Deus !!! bjos
ResponderExcluirEsse dilema, essa sensacao de se sentir meio perdido por aqui conheco muito bem e consigo imaginar como voce se sente. Como as meninas falaram ai em cima talvez essa nao adaptacao seja por conta da cidade onde voces moram, talvez depois de voces se mudarem, voce consiga se adaptar melhor e mudar esse sentimento. Como voce mesmo colocou no texto, voces tem opcoes o que e melhor do que nao ter nenhuma, fora essa historia de dar tempo ao tempo, conversar com seu marido e tentar chegar a uma resolucao onde todo mundo fica feliz e importante. Desejo a voce melhoras e espero que em breve voce se sinta melhor e mais adaptada por aqui =)
ResponderExcluirBeijinhos
Estou nesse mesmo dilema, vendo o marido ascender enquanto eu continuo estagnada profissionalmente. No meu caso tem um agravante: marido é alemao, a familia toda mora aqui e ele nao vê motivos pra deixarmos a batatolândia e mudar pra o Brasil (tipo: minha familia nao conta?? )
ResponderExcluirÉ bem complicado mas eu só posso te dizer que ore, independente da sua fé, pois Deus é quem sabe de todas as coisas e faz sempre o melhor pra nós!!
Se cuida e nao se deixe abater, logo vcs vao achar uma saída!!
Beijos!!
Obrigada!
Excluiroois lorna! realmente eu sei como vc se sente. eu morei em m marilha durante 1 ano e quase fiquei louca. odiava aquele lugar, sentia falta de são paulo ( embora muitas pessoas detestem), em fim, isso dueu abessa. mais a vantagen foi que deu pra aprender com a esperiência, e eu me senti estremamente leve quando voltei pra cá. vale apena pensar, e decidir isso em conjunto com seu marido. mais da pra entender o desconforto que tudo isso te causa, mais logo vc vai encontrar uma solução! beijos! http://superandoopreconseito.blogspot.com
ResponderExcluirLorna querida
ResponderExcluirFiquei chateado ao ler este post. Não sabia que estava penoso assim. Depois fiquei pensando no que você falou. Sabe, minha família sempre foi separada. Cada irmão foi pra um lugar difenrente e mesmo morando na mesma cidade passávamos 1 ano sem nos ver. Eu nunca tive contato com primos, só tinha amigos, muitos amigos enquanto pertencia a uma religião. Depois que decidi sair, os "amigos" decidiram que eu me tornei ovelha desviada e má associação. Ficava dentro de casa sozinho assistindo TV e aprontando na internet. Como se diz, nossa casa é onde está nosso coração. Seu coração infelizmente está no Brasil e não aqui. Digo infelizmente porque ao viver aqui, você sofre. E o marido, por outro lado, gosta daqui. É muito complicado, eu nem posso imaginar. Conheci uma senhora na Itália mãe do meu amigo que era brasileira casada com um italiano. Filhos italianos etc. Mesmo depois de 27 anos na Itália ela dizia que a única coisa que a fazia viver era a esperança de um dia voltar ao Brasil. Não pela terra, comida, música, etc. Mas sim pela família. Para algumas pessoas a família é muito importante, como deveria ser pra todas as pessoas. Já pensou em fazer algum trabalho voluntário, tipo um abrigo para cães abandonados (eu adoraria, beijaria todos o dia inteiro) ou crianças. Sempre ouvi dizer que quando a gente ajuda outros o bem quem recebe é a gente, e a gente se esquece um pouco da gente e pensa mais no outro. Assim como Jesus disse que há mais felicidade em dar do que há em receber. Espero que você encontre a saída necessária, sempre confiando em Deus que tudo vê e que no tempo certo provê a saída. Outra passagem da Bíblia que eu gosto é essa "e depois de terdes sofrido por um pouco o Deus de todo consolo completará o vosso treinamento. Ele vos fará firmes, Ele vos fará fortes"
Guenta firme amiga
Beijo procês
Renato, sabe que eu recebi alguns emails fofos de pessoas que moram no Brasil e não convivem com a família. Deve ser difícil imaginar a minha saudade. Tipo, minha família é super próxima mesmo. Tem sempre reunião e encontros com o pessoal. E é um apoiando o outro. Sinto muita falta de todos eles.
ExcluirObrigada pelas palavras. Estou confiante que tem algo bom reservado para mim!
Embora eu ache muito enriquecedora a experiência de morar fora, eu sou MUITO apegada a minha família, temos nossos problemas é claro mas somos muuuito próximos, e nossa eu penso muito nisso seria terrível p mim, por isso entendi seu suas palavras. Sou da Bahia tmbm ;) pertinho de Salvador.
ResponderExcluirEspero de coração mesmo que as coisas melhorem muuuito vc.
Estou torcendo por vc ;)
Izabel, é bom encontrar alguém que entende os nossos sentimentos. obrigada pelas palavras!
ExcluirEu também acho que morar fora muda a forma que você vê o mundo, mas assim como você eu gostaria de voltar. Acho que as coisas devem ter melhorado agora(vi q o post é de fevereiro) q vc vai para a Flórida. Quanto a mudar de idéia a toda hora, eu sou psicóloga tbm acho q faz parte do perfil .
ExcluirParabéns pelo blog, muita luz para vocês!
Danielle, não sabia dessa "teoria" que psicólogopensa e repensa, mas vou começar a usar para explicar minha ruminação de pensamentos :)
ExcluirEsse era o post que eu queria chegar. E vc falou do Canadá e meus olhos brilharam. Sim, é frio pacas, mas é um lugar incrível de se viver e tenho certeza que vc não sentiria essa solidão porque, no geral, a depender de que parte do Canadá vc esteja, os canadenses são bem mais abertos e amigáveis que os americanos, no meu ver.
ResponderExcluirEu entendo essa vontade de voltar, mas ao mesmo tempo me vejo aqui presa em Salvador e, posso dizer? Te acho meio doida rs. Mas cada um com seus motivos e tem essa parte da família que é algo que penso muito também. Acho que uma temporada no Brasil seria o ideal pra vc colocar as ideias no lugar. Vi o post da Flórida e espero que vc possa encontrar mais alegria lá e, quem sabe, decida-se por ficar. A vida dá muitas voltas e espero que vc consiga encontrar a felicidade em todas elas.
Beijos