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27/02/2012

A soma...

Uma semana de muito trabalho no computador
+
Um mês inteiro de muito estudo no computador e nos livros
+
Prazos apertados
+
Desenvolvimento de uma redação que me tomou um dia 
+
Alguns poucos trabalhos domésticos (a casa está uma zona)!
+
Estresse com questões burocráticas
=


E amanhã começa tudo outra vez.... :) 

24/02/2012

Tudo frito

A região sudeste americana é a terra da fritura. Pois bem, come-se do básico frango frito até quiabo, passando por barra de chocalate e outros pratos. Antes eu até achava que fritura era menos saudável, mas mais gostoso. Agora, eu tenho certeza que não é bem assim. Veja aí:


Hamburger frito, vai um aí?


E oreo (tipo o biscoito negresco), minha gente?


Mas o campeão das nojeiras fritas que faz meu estômago revirar só de imaginar é manteiga frita. Pense aí, na nojeira!  Argh!

Se interessou? Olha a receita aí...


20/02/2012

Pajama Trend

Moda é um negócio engraçado, se inspira em cada coisa. E eu que achava esquisito os americanos saindo de pijama pela rua...agora é moda tendência.


A primeira foto é bem ao pé da letra, os modelos da segunda foto estão mais usáveis.
Só digo que os americanos é que têm razão mesmo, gastam $10 no pijama, não deixam de sair de casa e não estão nem aí para os outros. Com essa nova tendência, a calça do pijama aí da primeira foto subiu para $450, eu não posso com isso!

Ps: eu não entendo de moda e esse é só um comentário boba, tá? Mas as vezes gosto de fazer esse exercícioe  criticar as coisas ao redor...

Imagens daqui:
http://www.refinery29.com/10-spring-2011-trends-we-love---spring-fashion-week-trends


http://www.marieclaire.com/fashion/trends/designer-pajamas

19/02/2012

Selo

Ganhei esse selinho da Thabata e lá vai a brincadeira:

As regras são as seguintes:

1- Colocar o link da pessoa que nos ofereceu 
2- Preencher o formulário com as perguntas
3- Oferecer a 10 blogs e informá-los por comentário ou e-mail
4- Partilhar 7 pensamentos aleatórios sobre você



1 - Nome da minha música favorita: Puxa, adoro música, difícil escolher uma, mas eu fico com “Leoãozinho” de Caetano (a versão dele com Gadú está ótima!) porque era a nossa (minha família) música favorita  quando tinha uns 4 ou 5 anos.
2 - Nome da minha sobremesa favorita:  a coisa mais gostosa nessa vida é brigadeiro!!!
3- O que me tira do sério: Eu sou chata e me irrito com tanta coisa besta, tipo quando as pessoas insistem em limpar a unha passando uma unha na outra, aquele barulho “tá, tá” me deixa estressadíssima. Outra coisa é gente que acha que sempre tem razão e inventa argumentos fictícios J. Fora, claro, psicólogo espalhando preconceito, gente doida que sai batendo nos outros etc. Tanta coisa que me deixa espumando...
4 - Quando estou chateada:   aviso logo “tou chateada, me deixa quieta aqui”, porque eu sou um amor, mas quando estou chata, ninguém suporta!
5 - Qual o meu animal de estimação favorito:  Sem dúvida, cachorro! 
6 - Preto ou branco:   Preto porque dá a sensação de magreza. Branco marca demais J
7 - Maior medo:
 Já falei disso aqui. 
8 - Atitude quotidiana:  amo saber como as coisas funcionam, como as coisas acontecem. 
9 - O que é perfeito: Água de coco com a orla soteropolitana de fundo, eu e meu marido dançando com o Xbox, um  jantar a dois, um jantar a 20 (com amigos e familiares), acordar com o sol laranja entrando no seu quarto e os passarinhos se acabando de cantar lá fora. Comer sem engordar etc
10 - Culpa:  acho que a psicoterapia funcionou, não fiquei com culpa não. Pelo menos, não que eu me lembre.

Sete pensamentos aleatórios sobre mim:
  • Morro de medo de altura. Não chego nem perto da janela, mesmo a janela fechada, mas morro de vontade de pular de para quedas
  • Eu falo sozinha. Na verdade, não é bem sozinha, eu converso muito com Deus, de verdade mesmo, não é uma oração, é um diálogo em voz alta, eu falo daqui e ele de lá. E também falo muito comigo, organizo meu juízo, faço lista.
  •  Amo receber carinho pelo correio! Pode ser presente, cartinha, qualquer coisa! Juro que às vezes opto pela compra online só para ter o prazer de abrir a caixinha e me deparar com o presentinho.  
  • Não suporto trabalhos domésticos e cozinhar é o pior deles, mas adoro ir para a cozinha com meu marido. A gente conversa, ri, um ajuda o outro e no final a gente está alegre e tem comida prontinha.
  • Acho que as pessoas têm um lado bom e um ruim. Se você só enxerga o lado bom é porque ainda não conhece bem a pessoa e se só vê o lado ruim também.
  • Sou super paciente com amigos e pessoas em geral, mas acho que gasto tudo fora de casa, porque com a família (que é maravilhosa, diga-se de passagem) não sobra nada.
  • Não é porque você acredita em algo que ela será verdade para os outros. 


                                                        Quem quiser brincar também, está convidado!

15/02/2012

Do pedido de casamento

Ontem foi o dia dos namorados por essas bandas e prefiro a comemoração daqui. Aqui você recebe chocolate dos amigos. Cookies e cupcakes vermelhos e com corações também são bem vindos e estão espalhados por todo lugar. Gosto que  a data não é só para o casal, mas para as pessoas que você gosta. Filho ganha presente, professor, amigo, vizinho. E não precisa ser presente-presente, pode ser um cartão ou cookie. Acho fofo!

Bom, o post de hoje é para falar sobre o pedido de casamento americano. Marido tem aula junto com os outros residentes da neuro toda dia as 12hs, eles colocam a comida no prato e assistem aula enquanto almoçam (porque perder tempo comendo ou ter um almoço tranquilo sem pensar no trabalho é para os fracos). No momento, eles estão tendo aula de revisão para a prova desse ano (eles só fazem uma prova por ano com duraçào de 8 horas e com TODOS os assuntos de neurologia, fácil né?). No momento, os professores não precisam dar todas as aulas e alguns residentes mais antigos acabam fazendoa revisão para os colegas. E foi um dia assim comum, almoço+aula de revisão. Quando a aula terminou, o residente-chefe começou a falar sobre uma das residentes e seu namorado (que é residente de outra área) e começou a contar a história do casal com fotos no powerpoint. Quando terminou, o namorado que estava engravatado, se ajoelhou, fez aquele discurso dos filmes (você é minha melhor amiga, quero passar o resto da minha vida ao seu lado etc), mostrou o anel e perguntou se ela aceitava casar.



Por aqui, o pedido de casamento é levado a sério. São meses de preparação, planejamento para a compra do anel. Normalmente (pelo menos aqui no sudeste) a família já sabe, porque óbvio que o noivo to be já pediu a permissão para casar. Aí, tudo é planejado com cuidado, e só a noiva não sabe de nada. Tem sempre alguém de longe filmando fotografando a cara de surpresa da noivinha to be.

As vezes noto uma concorrência entre os casais para saber qual foi o melhor pedido ou até mesmo a maior pedra do anel de noivado. Eu não posso deixar de achar fofo, mas de dizer que não serviria para mim esse tipo de pedido. Se fosse na frente de um monte de gente então...affff, eu iria detestar! Sei lá, acho que o casamento é algo importante e que deve ser conversada, planejada pelo casal. Não gosto dessa faceta desse tipo de pedido de que a mulher espera pacientemente e o homem planeja o tempo ideal. Não gosto dessa dependência e acho que como casal, as coisas devem ser bem pensadas juntas. Mas essa sou eu....

12/02/2012

Update

Fevereiro já está praticamente na metade. O tempo está voando! Quero muito escrever um post sobre as eleições americanas, sobre como os americanos vivem isso. Quero escrever também sobre umas experiências inusitadas, mas o tempo está curto, então hoje vou de foto, tá? Boa semana para a gente especialmente para os baianos depois dessa greve horrível! Quer dizer, na Bahia, quinta já é carnaval né...hai ai.

1. Começo com o presente mais fofo dos últimos tempos (quer dizer, minha irmã me deu um presente de aniversário que custou $1, mas que foi de uma fofura e sensibilidade admiráveis. Amei muito sis! Meu marido me deu um presente do Valentine's Day adiantado que chegou quando ele estava de plantão. Foi super fofo!). Um casal de amigos viajou para Nola, o marido médico foi participar de um congresso e eles trouxeram Beignet pra gente. Não qualquer beignet, mas o original do Café du Monde. Era sábado de tarde, Leo de plantãoe  eles passaram para deixar. Digo a verdade, não estava bom, eu até esquentei, mas não deu para comer. O bom foi o carinho desse casal. Eu fiquei numa felicidade enorme!


2. Só para mostrar a lareira na biblioteca- não estava ligada porque estava quentinho no dia- e a vista da minha mesa preferida.



 3. Porque levantar e se deparar com um recadinho de amor desses deixa o dia mais lindo. (apaguei o nome, porque meu marido não gosta que eu divulgue isso, ele acha que é nosso - a verdade é que é um nome inventado e bem esquisito :) )


4. Dieta, bebê!


5. Mas uma vez por semana, eu saio na boa da dieta e olha o que uma amiga especial preparou para mim, delícia! (Só comi o pão de queijo com doce de leite e com água, mas estava delicioso!) Muito carinho!


6. Bolsa nova e sapatilha antiga que eu estava amando usar até a temperatura cair e eu aposentar as sapatilhas e usar bota todo dia.



7. E a última foto e mais importante é para homenagear meu grandpa. Vô, tenho certeza que agora está melhor. Agora está tudo bem, sem dor, sem agonia, só coisa boa. Agora eu terei mais alguém para cuidar de mim daí de cima e lá na frente (beeeem lá na frente!) a gente se vê, tá? Dencanse em paz!



07/02/2012

RAL: um monte de pergunta.

1. Tem que saber inglês para morar nos EUA?
Eu respondo com outra pergunta: precisa saber português para morar no Brasil?

Bom, ninguém é obrigado a saber nada, mas certeza que saber a língua ajuda muito e sério, é importante. Lá na entrada do país, o policial gente fina (cof, cof) da imigração já vai fazer umas perguntinhas (o que você veio fazer aqui? Quando pretende ir embora? Vai ficar onde?) e você terá que responder em inglês, né.

De forma geral, os americanos são super pacientes, tentam te entender. Quando você não entende, explica de outro jeito. Então se você não tem um inglês bom, não é problema, com o tempo, estudando a língua, você vai desenvolvendo vocabulário e fluência. Mas acho importante mudar com o espírito de aprender.

Sei que tem cidades americanas que têm muitos brasileiros, o que te possibilitaria viver falando só português, mas acho que dessa forma, perde-se a imensa oportunidade de viver em outro país.

2. É chato não ser independente e pedir dinheiro para o marido para tudo?
Minha resposta para essa pergunta é "eu não sei". E digo isso porque nunca precisei pedir dinheiro para marido. Nunca, nunca. Afinal de contas, o que é dele é meu (mas o que é meu não é dele, segundo as leis do visto J, rá!). A gente tem uma conta conjunta e eu tenho cartão, cheque, senha... e faço a movimentação que quiser, seja para comprar carne ou uma roupa nova. Seja para pagar a conta de gás ou o almoço "cazamigas". Na verdade, eu que sou a chata de galochas e faço todos os pagamentos, controlo a poupança e os gastos, inclusive, chamo atenção do marido quando acho que ele está gastando demais (tomar café da manhã todo dia no hospital sai caro!).

A gente sempre encarou o dinheiro como nosso e quando, as vezes, eu falo "temos que pagar a conta X com o seu dinheiro" ou "temos que transferir dinheiro para sua conta" no intuito de diferenciar a nossa conta conjunta da minha conta pessoal, marido não gosta nada e sempre respira fundo e me corrige "ah tá, da NOSSA conta".

Tenho que dizer que meu marido é um fofo, quando ele abriu a nossa conta aqui, fez questão da senha/login terem coisas relacionadas comigo e com ele. Achei isso de uma sensibilidade! E agora que eu voltei a trabalhar, ele faz questão que esse dinheiro extra vá para a "minha" poupança, mas no momento, eu faço questão de gastar com coisas que precisamos ou queremos mesmo. Porque é tão pouquinho, mas é extra né, e precisamos aproveitar um pouco.

3. Quem mora nos EUA é rico?

Bom, se os brasileiros que moram nos EUA são ricos, eu, com certeza, sou exceção. Não, eu não sou pobre, mas passo longe do patamar da riqueza.

Eu faço contas para que o orçamento dê até o final do mês. Quando gasto mais aqui, economizo ali. Não compro nem 10% das coisas que gostaria (e que pelo visto, coisas essas que não preciso). Faço economia para viajar no final do ano. Faço planos com o dinheiro da restituição do imposto de renda. A diferença é que com menos de $16 eu compro um batom da Mac aqui, mas não compro nenhum nO Boticário.

Talvez a falsa sensação de riqueza de quem mora aqui seja ter a possibilidade de consumir marcas famosas no Brasil. Tipo, uma brasileira aqui pode ter um Honda Civic, usar roupa Calvin Klein, Tommy Hilfiger, usar óculos Ray Ban, Bolsa Louis Vuitton, lingerie Victoria's Secrets e maquiagem Mac, além disso, possuir toda a parafernalha da Apple e mesmo assim, ela não é rica (rico aqui não usa Tommy, né?).

04/02/2012

Das coisas que eu não entendo (ou do mau humor agudo)

Já falei aqui que eu não entendo a lógica de usar sandália/chinelo com meia. Continuo sem entender, mas ultimamente tenho pensado em outras coisas que eu não entendo (é, sei que é muita besteira para uma pessoa só), vamos a lista?

1. Mulher + calça de malhar + meia grande. Olha, tem uns meses que eu notei as celebridades no Rio usando essa combinação. Isso é moda é? Desculpa, mas acho ridículo. Sinceramente, usar a meia tão alta assim só me faz lembrar os gringos dos filmes. Cafona! E se a idéia é dar uma bossa, I didn't get it. Se é para cobrir a perna toda, existe calça que faz esse serviço. E parece que a moda passa pelas funkeiras, adolescentes e bonitezas, também. Alguém me explica? Ainda achei um exemplar americano usando esse modelito nas ruas. Pode isso Arnaldo?



UPDATE: minha irmã me explicou que essa meia é para quando colocar o peso na academia, não machucar as pernas. Mas ela disse que em Salvador, ninguém sai da academia com a meia alta, ufa!

2. Fotos de biquinho. Quando eu era adolescente, já se falava que foto fazendo biquinho era meio brega, mas a moda continua. Sinceramente, eu não entendo..


3. Bater na criança no meio da rua para repreendê-la porque ela bateu em um irmão/amigo. Quer dizer, você está dizendo que é errado bater e vai lá e bate? Eu não entendo isso... (você pode dizer que eu digo isso porque não sou mãe, e é verdade, mas eu não consigo enxergar uma lógica nessa ação)

4. O tal casamento de adesão de Felipe Dylon. Todo mundo achou um absurdo. Tem gente dizendo que se não tem dinheiro, não casa. Tá, eu realmente não entendo essa beleza das festas de casamento, tanto é que nunca sonhei com uma e nem fiz uma, mas eu sempre gostei de participar da alegria dos outros. Agora pense comigo: a pessoa que casar, quer celebrar, mas não tem grana, faz o quê? Casamento de adesão. Sinceramente, adorei a idéia. Nesse caso, os noivos não precisam começara  vida com uma dívida enorme. As pessoas vão se divertir, quem sabe, beberão menos, já que irão bancar a conta e a festa vai ser boa de qulaquer jeito. Sei que na Europa isso é algo comum.

5. As avaliações americanas. Não sei o que dá na cabeça dos educadores desse lado do mundo para acharem que uma prova de 8horas todo conhecimento de uma área médica vai avaliar alguma coisa. 8 horas minha gente! Pior, fazem uma prova para que você possa atestar conhecimentos e assim entrar em um curso de mestrado ou doutorado aqui. A parte de matemática é uma piada, mais da metade das coisas cobradas não terão seventia e os livros que ensinam as questões, são um decoreba completo. A parte de inglês é dividido em compreensão de textos acadêmicos (só 30%) e o restante, decorebas de palavras inglesas que nem os americanos sabem o significado. Mais sem sentido que isso, só o vestibular brasileiro...

5. Não entendo as briguinhas entre as mães: parto normal é melhor, parto em casa é melhor; tem que amamentar até 5 anos, eu não vou amementar. Que saco! O pior é que a galera me coloca na conversa só porque eu era psicóloga infantil. Tenha dó! Todo mundo sabe que parto normal e amamentação até os 6 meses é o preconizado hoje em dia, mas se não serve para você, não tem problema, hoje em dia há muitas opções. O que não pode é ficar criticando e brigando com o outro que é diferente de você, ué. O negócio é se informar e tentar encontrar um equilíbrio nas escolhas.

Bom, estou meio de mau humor e o motivo é este aí:

(além disso, hoje é sábadoe  Leo está de plantão outra vez!)
 A verdade é que não é porque eu não entendo ou não goste que você não vai fazer ou usar. Se gostar, faça mesmo! Coloque mil fotos no facebook fazendo biquinho, compre meias grandes e saia para malhar ou nas ruas mesmos. O seu casamento, faça como quiser, ué, é seu né? É só porquei estou chateada e a língua tá coçando com tanto veneno :)