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27/08/2010

Dia d@ Psicólog@

(a borboleta é o símbolo da Psicologia, pois simboliza a transformação)

3 anos de formada e hoje comemoro o dia d@ psicólog@. Escolhi a profissão lá para os meus 12 anos e acho que achei um bom caminho.

As pessoas tendem a achar que Psicologia é algo fácil, primeiro porque a gente vê na TV os psicanalistas atendento, falando "un-hum" sem nem prestar atenção no que está sendo falado (primeira coisa a ser esclarecida, psicanalista não é necessariamente psicólogo e psicólogo também nem sempre é psicanalista, psicologia e psicanálise são coisas diferentes que podem se encontrar). Segundo porque todo mundo acha que pode ser psicólogo (e normalmente quem fala isso é quem não sabe ouvir nem ver o outro).

Não é bem asssim, primeiro que não existe só a área clínica, a psicologia está no hospital, na empresa, no trânsito e em tudo que é lugar. Segundo que a gente tem de estudar muito, entender teorias, comportamento e várias outras áreas, pois ninguém vai ao psicólogo para ouvir conselho. Conselho a gente ouve da mãe, do pai, amigos...

Sei que adoro a profissão, foi bem escolhido e adoro ainda mais as neurociências. Saudades de ser psicóloga de fato e de direito...

26/08/2010

Ser adulto é...


Esses dias estava conversando com uma colega de faculdade (e viva o msn, facebook etc!) sobre a vida de adulto (ela que começou a conversa). Estávamos falando sobre as escolhas, que quando você é adulto, você que escolhe, você é o responsável (não tem mais ninguém para culpar) e como é difícil saber o que é o melhor, o certo. O mais difícil é sair da zona de conforto. Sim, você tem sua casa, seus amigos, tudo certinho e de repente acha que é melhor mudar, respirar outros ares, enfim, seguir a sua inquietação e mudar de rumo. Mas abandonar a sua zona de conforto é muito complicado, muito difícil e doloroso, é um investimento de vida à longo prazo e é muito corajoso que consegue mudar (preciso encher a minha bola). Aí, acho eu, que não podemos pensar muito, pois se pensarmos bem, continuaremos no mesmo lugar, porque é o caminho mais fácil.

Uma coisa ruim de ser adulto é pagar conta, gente, as contas vão sempre se mutiplicando, é tão engraçado que quando vou conferir a conta do cartão, eu olho e penso"não é possível que deu tudo isso! Com a calculadora na mão eu vejo que é bem possível :). Fico lembrando da minha mãe, com 3 filhas no mercado...ai,ai. Já tinham me falado que dinheiro nunca sobra, pois se você ganha mais, você gasta mais e é o ciclo. E é verdade. Sei que pagar conta é muiiito ruim, mas aproveitar as compras, é muito bom.

23/08/2010

Tirando a carteira (tentando...)


Chegamos no escritório para tirar a carteira de motorista. Gente, é muito demorado. A policial (aqui são eles que fazem isso) que me atendeu foi um amor, super paciente, falava pausado. Sei que ela fica digitando, depois eu tiro uma foto, depois ela digita mais, faço o exame di vista (sim, com a policial), tira xerox da minha documentação (e claro que a máquina quebrou), enfim, fiquei uns 50 minutos nesse processo (sem contar com a espera para a policial me chamar). Depois fui fazer a prova "escrita", há uns 12 computadores do lado e a policial pediu que eu fosse no 11 (é tudo digital), sentei (na verdade só sentei no começo, o computador fica muito alto e a cadeira é muito baixa e eu fiquei em pé mesmo), aí tem as perguntas e é só ir clicando na resposta que achar melhor. Na minha prova cairam questões de leis e muitas placas estranhas, na de Leo teve muitas questões práticas. Bom, passamos nessa parte. Leo não pode fazer a prova prática, pois devido ao probleminha na vista, não passou no exame da visão. (O meu teste de visão e o de Leo foram muito diferentes, o meu foi bem rápido e eu usei os 2 olhos ao mesmo tempo, o de Leo foi um olho por vez, aí...).

Fui fazer a prova prática, estava animada, não esperava passar de primeira, pois não sabia como era o percurso, mas até que estava esperançosa. Bom, a policial que iria fazer meu exame de rua chegou e falou algo com a gente, eu e Leo entendemos do mesmo jeito (ou seja, não entendemos do jeito certo), mas entendemos errado e a policial ficou super estressada, pois a gente fez ela andar um pouco (ela deve ter uns 140 kg). Rapaz, já fiquei nervosa com a grosseria da sujeita, dentro do carro, ela nem olhou para mim e disse que se eu não entendesse ela falaria de novo, enfim, ela não repetia, as vezes eu não entendia, aí errei uma vez, ela foi super grossa, e claro, errrei de novo e fui ficando nervosa, nervosa e errando mais um pouco e a policial mais grossa dizendo que eu não sabia dirigir...enfim, perdi. No final, ela estava super calma e me explicou tudinho o que eu errei, o que foi ótimo, pois já sei o que fazer na próxima e já sei a rota. Ah, também sei que a policial é mal humorada :). Quando acabou fiquei triste, não por ter perdido, pois amanhã posso voltar e tentar outra vez (aqui não marca para tirar a carteira, você chega e é atendido, se perder, pode ir no outro dia tentar outra vez), mas pela cidadã ter me tratado super mal, sem nenhuma necessidade. Veja se eu tenho culpa de não entender o inglês dela (além do sotaque do Alabama, ela é negra- isso significa que fala literalmente outra língua...). Eu odeio ser tratada mal!!!

O lado bom é que já fiz o teste teórico e posso tentar todo dia o teste prático, até passar. O teste prático é super fácil, não tem baliza, é super simples, mas não entendia o que ela queria que eu fizesse...

Depois disso fomos tentar pegar a placa do carro. Aqui no Alabama não tem inspeção do carro, a gente leva a documentação, paga a taxa e pega a placa (a gente que coloca a placa no carro, no caso, Leo colocou, tem uns parafusos e só). Claro que além dessa documentação precisava do comprovante de residência (infelizmente não tem essa informação pela internet) e só faltavam 15 minutos para o escritório fechar. Eu saí correndo, peguei o carro, fui em casa, voltei correndo e conseguimos pegar a placa hoje. Agora depois dessa maratona de correria, ainda tem uma policial americana dizendo que eu não sei dirigir, vê se pode?

E o seguro social saiu

Hoje Leo estava de folga e tínhamos algumas coisas para resolver: comprar a placa do carro e eu fazer os testes para a carteira de motorista. Depois teríamos que fazer mercado e comida.

Bom, começamos com a tentativa de comprar a placa do carro, mas a fila estava gigantesca e sugeri que fossemos no escritório do seguro social para saber se já estava tudo resolvido e não é que já estava?! Depois de esperarmos um tempão, Leo foi atendido e pegou o número. O cartão vai chegar logo.

Resolvemos comemorar num restaurante light, perto do hospital que Leo está rodando. O hospital é enormemente grande e muito frio. Tem loja de presente, Starbucks (lugar que o marido toma café da manhã), Subway (a lanchonete, pois aqui não tem metrô), tudo dentro do hospital. Leo tinha falado maravilhas sobre a comida, mas não é nada demais (fiquei pensando que ele tá comendo mal no hospital e qualquer coisa tempereda ele acha gostosa). Depois decidimos tentar tirar as 2 carteiras de motorista (agora Leo já pode).

Antes, a saída do estacionamento é igual a saída do estacionamento do pituba Park, em espiral e tinha um americano numa caminhonete, completamente perdido, coitado! Ele tentava sair pela entrada e claro que não conseguia, uma questão simples de lógica e ele tentando sair do espiral por uma passagem que nem um Uno sairia. Até que ele resolveu sair do carro e perguntou para Leo como fazia para sair. Sim, brasileiro ensinando americano como sair de garagem americana :), estranho!

20/08/2010

Café.

(Tradução: café, você pode dormir quando estiver morto! Eu prefiro dormir agora mesmo, gosto de dormir e detesto café)


Esses dias eu estava almoçando na casa de uns brasileiros e quando terminámos a comida e a sobremesa perguntaram se eu queria café, eu (claro!) disse que não (imagine tirar o gosto de uma sobremesa ótima de morango da boca e colocar o gosto péssimo do café, de jeito nenhum). Eles insistiram, disseram que era café brasileiro (eu quase falei: e kiko?), eu disse que não gostava de café. Na verdade, eu não suporto café, não suporto o cheiro do café, não suporto falar com uma pessoa que acabou de tomar café e fica com aquele bafo insuportável :).

Quando eu falo que não gosto de café, as pessoas já me olham atravessado, como se faltasse algo em mim, aí começa "isso porque você nunca provou o meu" ou "tente o da sturbacks" ou ainda " prove o colombiano, é maravilhoso". Bom, tem certas coisas que eu não gosto, por exemplo coentro, mas se tiver cozido eu como (cru é horrível porque a comida perde todo o sabor e tudo fica com gosto de coentro), não gosto muito de cereja nem de ameixa seca, mas misturada na sobremesa eu como, prefiro chocolate ao leite, mas se só tiver branco ou meio amargo, fazer o quê, eu como. Acho que só tem duas coisas que não desce de jeito nenhum: miúdos dos bichos (tudo que mesmo cozido tenha cheiro de sangue) e café. Gente, não desce de jeito nenhum!

Tá, eu fui criada (graças a Deus), tomando suco, principalmente de laranja (sem bater no liquidificador, sem água e sem açúcar para não estragar o melhor suco do mundo). Nescau, leite de caixinha eu só tomava quando estava na casa de alguém. Lá em casa era o mais natural possível: pouco açúcar nos sucos e tudo fresquinho (saudade). Eu só lembro de café na minha casa lá para os meus 16 anos, no inverno que meus pais tomavam capuccino, depois, acho que gostaram e o pé preto passou a fazer parte do café da manhã, mas nunca vi eles tomando café depois do almoço (mais uma vez, graças a Deus).

Esses dias, Leo estava me perguntando se eu já provei café (entramos numa sessão do mercado que tinha todo tipo de café e o cheiro horrível me enjôou na hora) segundo ele "coisa boa do mundo" eu disse "quando eu sinto o cheiro do café, é igual quando eu estou num engarrafamento atrás de um caminhão de lixo, o estômago vai dando voltas". Então caros amigos/familiares imaginem a força que eu faço para ficar perto de você enquanto ou após você toma aquela xícara de café. Eu aprendi a técnica, já que em Salvador todo mundo gosta de café: respiração pela boca. Mas o pior é quando você chega num lugar fechado, com ar condicionado e alguém liga a cafeteira elétrica, gente.....que cheiro horroso! E tem explicação filogenética: o homem não come o que tem cheiro ruim, pois é veneno, mata! Eu é que não quero algo que tem cheiro ruim, que só é bom se estiver quente e que para ficar bom precisa de açúcar, leite e para ficar melhor precisa de caramelo, chocolate. Eu hein.

O café daqui é bem ralinho (eu pude ver a cor) e os americanos tomam bastante. Eles saem de casa com uns copos térmicos com tampa e levam o café pra cima e pra baixo. Eu tomo leite (semi-desnatado), porque o leite daqui é tipo o do Vila Real, delicioso!

17/08/2010

Passeio pela parte rica da cidade.

Eu havia pedido para Leo tirar as bocas do fogão para eu poder limpar direito, mas quem disse que eu consegui encaixar depois? Resultado: nada de almoço. Quando Leo chegou (ele almoça na aula que acontece na hora do almoço, aí os residentes assistem a aula enquanto almoçam-essa festa é oferecida pelo hospital) ele arrumou, mas eu já tava mal humorada de fome. Resolvemos conhecer uma sorveteria que uma amiga indicou. Ela fica num shopping, o Summit. Esse shopping é tipo o aeroclube, todo aberto, porém é umas 6 vezes o tamanho e tem de andar de carro, pois tem loja que fica à direita da pista e outras à esquerda. Ah, diferente do aeroclube, esse é um lugar de lojas chiques e caras.

Essa é uma das vistas do shopping. Estou numa parte do shopping e lá embaixo tem outra parte. Bom, comemos na panera, ô lugar gostoso! Nesse shopping tem as lojas mais caras dos EUA, no estacionamento só tinha carrão e pessoas bem vestidas. Cheio de lugar chique (infelizmente por enquanto eu só posso olhar).


Essa foto era para mostrar a limousine lá atrás, mas Leo tirou a foto muito de longe, enfim, estava em frente a loja da Rolex e os ricos vão fazer as compras de limousine :).

Depois fomos na parte mais "pobrinha"do shopping, vi minha Mac (maquiagem), Leo viu a Mac dele (computadores e afins), fomos numa loja que vende coisas para casa, tipo a etna melhorada e maior, muito luxo (Leo passou 1hs na parte de produtos de cozinha, ai,ai), mas essa loja estava com tanto perfume que fiquei morta de dor de cabeça.

O mais legal é que ficava tocando música clássica, num volume bom, o tempo todo. No final não tomamos o sorvete, pois fiquei cheia com o lanche da panera.

15/08/2010

Sábado "by myself"

Ontem Leo deu plantão e eu resolvi madrugar para levá-lo ao hospital e ficar com o carro e sair pela cidade, para conhecer e sozinha eu teria que falar inglês de qualquer jeito. Fiquei com o celular, anotei o telefone do seguro para qualque eventualidade, o telefone da UTI para falar com o marido e pronto. Com o GPS em mãos e no sábado pela manhã foi tranquilo voltar, claro que eu me perdi, peguei a rua errada e fiz uma barberagem (barberagem para o jeito americano de dirigir, pois para o jeito brasileiro eu estava ótima...preciso condicionar o cérebro para as novas regras). Só que essa barberagem foi feita na frente do carro da polícia, mas acho que ele estava dormindo ainda e não reparou ou me viu e ficou com peninha :). O bom do GPS é que quando você pega uma direção errada, ele recalcula na hora sua rota. pronto, mais 5 minutinhos e eu estava em casa.

Quando cheguei o céu desabou, foi um aguaçeiro só e eu que tinha planejado sair iria ficar em casa. liguei no canal do tempo e eles pediram pra ficar em casa porque a chuva estava braba. Eu sei que no mesmo dia 1pm tava 25 graus e às 4pm já tava 33 graus. Uma beleza pra quem tem alergia, hein? (Vi no jornal que ontem a temperatura bateu recorde, foram mais de 40 dias com temperatura acima de 30 graus...um calor danado). Aqui quando chove o perigo são os raios e vi que caiu um raio numa casa que pegou fogo, mas ninguém se feriiu pois os bombeiros chegaram rápido.

Bom, a chuva parou e fui ao shopping, estava com pouco dinheiro (o que é sempre bom) e meu cartão do banco ainda não havia chegado (mas já chegou). Pra chegar no shopping, tem de pegar a estrada e fui super emocionada, só sei que os carros voam e quando dei por mim, estava a mais de 120 km/h (ai meu Deus, passei do máximo permitido!) e isso sem colocar o pé no acelerador, o carro pegou o embalo. Não dá para frear, pois os loucos estão correndo atrás, eu fui diminuido aos pouquinhos e pronto, estava no máximo permitido (em torno de 113 km/h).

O shopping estava lotado, Leo me falou que era Tax free (os 9% de taxas que são colocados em cima dos produtos não iriam ser colocados nesse final de semana). Estacionei e fiquei memorizando o lugar da vaga (estacionei num lugar diferente do que a gente costuma estacionar). Subi e fui na Avon comprar o produto que queria há um tempo. Os esmaltes estavam em promoção, mas eu me controlei. Sim, nào achei o produto que fui comprar e o melhor foi tentar pedir o produto que eu não sabia o nome para as vendedoras. devo dizer que me saí bem, pois elas entenderam na minha primeira tentativa e foram buscar o produto. Depois, aproveitei para passar na Sephora...ai meu Deus, mil coisinhas que quero. Devo dizer que esse passeio foi melhor sem o marido que fica entediado quando entro nessas lojas :).

Depois fui numa loja tipo outlet, a Ross, precisava comprar pantufas, minhas meias estão se acabando de andar pela casa. Não achei as pantufas, mas achei havainas de $5, acreditem, iguais as minhas lilás, porém na minha eu paguei R$ 24,00 (?!). Aproveitei para dar uma olhada nas encomendas que Bittencourt me fez e pronto.

Aurora (nosso carro, lembram?) emite um sinal avisando que você está sem cinto ou que sua porta está aberta, mas eu estava concentrada olhando outros carros sairem do lugar, pois eu não sabia o caminho certo para sair, resultado, saí de porta encostada. Parei numa sinaleira e tinha um policial revistando um cara e eu fiquei olhando, perdida, quando o sinal abriu e eu desliguei o som para me concentrar, percebi que a porta estava aberta (fica um recado no painel escrito que a porta do motorista está aberta, mas eu não vi) e eu já estava na estrada. Aí eu pensei, se eu parar no acostamento vai ser difícil de retornar, pois os carros estão voando, mas se eu tentar abrir a porta a 100 por hora...hum, acho que é melhor ficar com a primeira opção. Retornar a pista foi fácil, pois aqui, os motoristas estão atentos e dão passagen, ótimo!

Voltei para casa muito contente por ter saído sozinha e pelas comprinhas (comprei 2 camisas, um creminho, mas não achei as pantufas).

Domingo é dia de jornal.

Na minha casa, aos domingos pela manhã, a gente comprava o jornal ATarde, pão quentinho e tomávamos o café (da manhã, pois eu detesto café) juntos lendo o jornal. A "briga" era pela parte da novela (entre eu e minhas irmãs) ou pelas propagandas que vinham dentro. Esse hábito permanece comigo. Aos domingos eu acordo, leio o jornal ATarde pela internet (só não vejo a parte de esporte), depois compro o jornal daqui para saber o que anda acontecendo na cidade. No jornal de hoje, teve notícias sobre as taxas, sobre o óleo no Golfo do México (a visita e o banho de mar de Obama), sobre o sobe e desce da temperatura (o que me deixou fungando). Tem um caderno falando das casas e teve uma matéria apontando os estrangeiros como possíveis compradores. Muita coisa sobre arte, música, espetáculos (os da Broaway vem praqui também). tem uma parte falando das pesquisas da UAB. Não vi nada falando de mortes, assassinatos ou coisa do tipo (acabei de achar uma notícia sobre morte por erro mêcanico no carro). De fato, cada dia conheço uma pessoa nova e nunca ouvi falar sobre nada disso por aqui. Parece que as eleições para governador estão chegando e tem umas notas no jornal também. Como as aulas retornaram oficialmente nesta semana (o ano letivo de 2010 que termina em maio de 2011) tem muita matéria sobre isso e um caderno inteiro sobre como ajustar as contas para manter os filhos na faculdade (aqui até as universidades públicas são pagas). Além de tudo isto, achei mil cupons que vão me ajudar a economizar um dinheirinho.

13/08/2010

Hoje Aurora chegou, U-hu!




Sim, hoje foi um grande dia, desde das 8hs que eu entrava na conta do Wachovia (nosso banco aqui), para saber se a trasferência tinho sido bem sucedida. Lá para umas 10hs confirmei que o dinheiro estava na conta e mandei uma mensagem para Leo. Depois de um dia de trabalho, Leo passou no banco e pegou um cheque (assim ficaria mais seguro, pois a gente não iria sair por aí com o dinheiro do carro e para a concessionária, eles teriam a certeza de que o cheque tem fundos). Levamos 1 minuto (literalmente) para pagar o carro e estava tudo certo. Lá na concessionária, ligamos para o seguro e passamos as última informações. Pronto, somos donos de um carrinho fofo. Abaixo vocês serão apresentado a Aurora nossa mais nova companheira.

Sim, fitinhas no Senhor do Bonfim bentas, para proteger de qualquer eventualidade.


Nós dois voltando da concessionária e de carrinho. Muito feliz!


Bom, agora Aurora também é brasileira! Essa placa é da concessionária e temos 20 dias para comprar a placa do carro mesmo. Ah, em 30 dias teremos que tirar a carteira de motorista daqui.

Olha, vou colocar o vídeo que fiz do carro, como não havia visto, só agora percebi que eu começei com a máquina de lado, mas vou postar assim mesmo. Gente, esse carro é todo cheio de tecnologia, tem botão para tudo: avisa quando os pneus estão baixo, quando a gasolina acaba, tem um botão que uma tal de Lisa fala com a gente. É ótimo para dois donos, pois arrumamos os bancos para mim e para Leo e agora quando eu entrar só preciso apertar um botão e ele fica exatamente do jeito que gosto, Leo a mesma coisa, não precisa perder tempo ajeitando os espelhos. Tem mil compartimentos secretos. Adorei!

Primeira vez que estivenos EUA foi passeando, comemorando meu aniversário e apesar do frio de lascar foi ótimo, tudo que era diferente merecia uma foto (foram mais de 400 fotos). Quando a gente muda para os EUA é diferente, pois as diferenças viram dificultadores: que tipo de carne comprar para fazer um bife? A direita é sempre livre?! Qual o melhor detergente dentre essas marcas esquisitas? O que são essas folhas para colocar na máquina de lavar? Se eu pegar a direita ou a esquerda eu chego no mesmo lugar ?!

Eu, não mudei sozinha e como Leo já havia morado aqui, sabia mil segredinhos e facilitadores, mas mesmo assim é bem diferente do que estamos acostumados. A cara de paisagem de "onde estou"? Para onde vou? Alguém me ajuda! Continua a me aconpanhar, mas o que era estranho começa a fica familiar, já experimentei algumas marcas de produtos, já começo a saber o que gosto.

Uma coisa muito legal é entrar em contato com a comunidade brasileira, pois eles conhecem mil dicas de lugares para comprar farinha láctea ou carne boa. Conhecem as marcas que são interessantes e como já passaram o que você está passando, são bem solícitos. Aqui não tem isso de rirem do sotaque nordestino, diminuirem as diferenças culturais, porque aqui é todo mundo brasileiro expatriado e um ajuda o outro. Claro que a idéia não é viver num Brasil nos EUA, já que tá aqui, tem de falar inglês e comer hamburguer (eventualmente), mas nada impede de fazer brigadeiro (Sami, saudade do seu brigadeiro) para amigos brasileiros, né?Aqui em B'ham a comunidade brasileira está em torno de 50 membros, é bem pequena, mas todo mundo gente boa (só devo conhecer uns 2o, no máximo). Claro que o contato com os brasileiros não devem ser 24/dia, mas é bom comer feijão com arroz e falar português :).

Ps: meu português tá ficando ruim...estou tendo dificuldades para escrever palavras simples, mas que tem semelhança com alguma palavra em inglês :). Dislexia é fogo!

Diferença engraçada.

Ontem estava assistindo um programa chamado "American next top model", esse programa mostra que as modelos têm de ter mais do que um rostinho bonito e ele estava sendo gravado em São Paulo. Eles mostraram a capoeira, o samba, até foram na favela e passaram uma imagem muito boa do Brasil, gostei bastante. Esse programa é apresentado por uma modelo americana, Tyra, ela é bem famosa aqui nos EUA e muito linda: olhos verdes e bem morena (negra para os padrões americanos). Bom, sei que as modelos foram para o litoral paulista (ou seria paulistano?) tirar fotos de biquini. Claros que os biquines eram minúsculos, fio-dental e as modelos bem desconfortáveis com a falta de pano, mas o que me chamou a atenção mesmo foi que quando a câmera filmava o bumbum das modelos, não dava pra ver pois na edição, foi colocado uma tarja, tipo quando a gente vê uma foto da playboy de uma famosa num programa de TV e os seios e outras coisas ficam escondidas pelas tarjas. Ou seja, fio-dental, aqui nos EUA, é considerado estar nu, sabe, achei isso tão peculiar. Eles já acham o nosso biquine, os de tamanho normal, pequenos, imagine o fio dental :). Também acho o fio-dental no mínimo desconfortável e estranho.

Outro programa que vi foi "Say yes to the dress", que é uma loja em NYC que vende vestido de noivas e para minha surpresa, vem uma menina brasileira. Ela é descendente de oriental, bem petit, mas fiquei contente pois fala um inglês bom (quando o inglês é ruim, o programa escreve a fala da pessoa na tela). Ela já chegou dizendo que não tinha achado nada no Brasil (eu já achei um absurdo de metida) e depois disse que só poderia gastar $1,800 o que é muito pouco para um vestido de noiva na loja (agora, gastou passagem de avião para ela e para a irmã, gastou com hotel e tal e só tinha isso para o vestido, muito metida). Ela vestiu 2 vestidos e ficou na dúvida, queria mostrar para a mãe que estava no Brasil e pediu para tirar foto, a vendedora disse que não poderia, pois é uma forma de proteger o designer, claro! Mas a vendedora, gentil, sugeriu que ela marcasse com a mãe, que a loja tinha uma câmera no computudar e a mãe poderia vê-la. Beleza, marcaram para depois do almoço voltarem na loja, pois era o tempo dela falar com a mãe. A vendedora subiu para ajeitar a logística da coisa e quando ela desceu para confirmar tudo com a noiva brasileira, ela estava no provador, trancada com a irmã, tirando fotos dos vestido. Que absurdo!!! E pior, não voltou para mostrar o vestido para a mãe.

É essa imagem que os americanos têm do brasileiro: mulheres lindas com pouca roupa (isso inclui o carnaval) e metidos a "Zé carioca". Ah sim, alguns conhecem o futebol, a capoeira, as praias e as florestas e...é só isso. Vamos nos esforçar para mudar isso, ai,ai.

11/08/2010

Almoço fora.


Há tempos Leo queria comer na Applesbee's, mas sempre tinha alguma coisa que não dava: a gente tava cansado, tinha que fazer mercado, resolver algo ou eu estava doente. Hoje Leo estava de folga e depois de passarmos pela loucura de transferir o dinheiro do carro para nossa conta (falava no telefone com o banco daqui e no celular com Vera que estava no Banco do Brasil) e de eu cortar o cabelo de Leo, resolvemos sair para conhecer o tal lugar.

Lá, o clima é diferente, não é fast food, a comida demora um pouco mais de ficar pronta, as pessoas estão mais relaxada e o atendimento foi bom. Eu pedi uma costela e Leo picanha. De entrada pedimos buffalo wings (é tipo peito de frango frito) com molho BBQ (barbecue) delicioso, muito bom mesmo, por mim, só precisava comer a entrada. As costelas não eram com aquele osso enorme da costela, assim é mais fácil de comer. A quantidade de comida é enorme, menos a picanha que veio bem pequena. Tudo gostoso, mas muito gorduroso, a próxima saída desse tipo só quando eu voltar do Brasil.

Aqui nos Eua, você paga a conta e tem de deixar a gorjeta (não é obrigado, mas é educado), eu li em alguns lugares que você deve deixar pelo menos 15%, sempre deixamos mais proncipalmente quando somos bem atendidos.

09/08/2010

Filminho.


Ontem vimos o filme "Despicable me", ótimo para o dia dos pais. Achava que o filme ia ser mais engraçado, esperava mais, mas foi bom de qualquer jeito. Depois paramos para comer um cachorro-quente, coisa que eu ainda não tinha feito aqui. Bom, nesse lugar só há possibilidade de pedir e comer no carro ou em casa, não tem cadeiras ou mesas para a gente sentar e conversar. Você vai de carro e estaciona nas várias vagas, ao lado de cada vaga tem uma máquina e você aperta o botão, o funcionário fala com você e tira seu pedido (tipo um interfone), diz o valor, você passa o cartão e pronto. Depois vem uma funcionária e entrega o pedido. Simples assim! Mas o hot dog não agradou: não tem molho e não tem muito gosto, o brasileiro é bem melhor. O mais engraçado (para não dizer triste) foi que nesse lugar o preço do hot dog é o mesmo preço de uma banana...

What a blessed sunday!!!

Ontem fui numa igreja batista. Conheci a familia de dentistas brasileiros de B'ham (eles estão aqui tem 9 anos) e são batistas. Na igreja tem aula de inglês de graça e Lícia (a matriarca), uma pessoa fofa, cuidadosa, me chamou para ir à igreja e conhecer o espaço, falar com o pessoal de assuntos internacionais.

Primeiro fomos ao culto, tem muita música, um telão que passa a letra das músicas, um coral enorme e uma orquestra muito legal. Depois entrou um pastor e foi explicando a passagem da bíblia que ele escolheu. Eu lá, toda atenta para tentar entender o pastor. Deixa eu explicar, aqui ninguém levanta a mão para rezar, o pastor não grita, não fica vermelho de tanto correr pelo altar ou gritar, não tem isso de ficar falando amém toda hora, não se fala no nome do dêmonio 1000 vezes durante o culto, eu me senti bem, pois não tinha gritaria, só música, num ritmo bem legal (bem moderno mesmo). Também estava rodeada de pessoas legais, a família de Lícia e a família de Renata. Depois fui para a classe de recém-casados que eu amei, todo mundo relaxado, dando risada, falando bobagem, eu gostei bastante. Ah, conheci também, bem rapidamente, uma dentista fofa que chegou há 2 meses aqui.

O Alabama faz parte do cinturão religioso dos EUA, aqui, aos domingos, todo mundo vai para as suas igrejas.

Depois fui para a casa de Lícia almoçar, comemos feijão e carne assada (tinha mais coisa, mas meu olhos só focaram isso, tanto que eu coloquei o feijão no prato e fiquei comendo puro e ela perguntou se eu não comia carne :) ). Ficámos conversando bastante, recebi mais dicas de como morar aqui, foi muito legal. Ainda teve uma sobremesa deliciosa de morango.

Marília (filha de Lícias) e seu marido, Kevin me deram a carona de volta e saímos debaixo de uma tempestade, parecia que o céu ia cair de tanta água, quando cheguei em casa (5 min depois), a chuva tinha passado :).

07/08/2010

Quem não chora, não mama.



Gente, com essa novela de seguro social, falta de carro, gastando (muito) dinheiro com aluguel de carro, com mil agonias por aqui, um pouco de ansiedade misturado com tristeza

(ah, esse blog não vai ter só coisa boa e engraçada, pois embora me considere uma pessoa feliz, às vezes, as contigências da vida me fazem chorar, ficar triste, com raiva, como qualquer ser humano normal, ninguém fica feliz o tempo todo, mas quando eu estiver triste, ansiosa e blá, blá, blá, espero que vocês não fiquem assim, pois isso só piora meu estado e tem de haver um equilíbrio- eu triste, vocês não :). Eu não acredito em um estado supremo de felicidade por todos os dias da vida, pois tem muita coisa ruim que acontece e a gente fica triste, é normal).

Voltando, resolvemos olhar mais e mais carros usados e fomos numa concessionária da Honda que tínhamos ido (já falei dela antes), quem atendeu a gente foi Bill, o moço bem country, engraçado, cheio de sotaque (só entendo 30% do que ele fala, ah, e ele é branco-porque os negros têm um dialeto próprio e só eles se entendem). Ele tinha mandado um email sobre um Honda e quando chegamos para ver, pense que meus olhos ficaram cheios de água (LITERALMENTE), pense num carro antigo, de 2000, bem antigo, assim, ele tava conservado, mas eu fiquei tão triste, achei o carro caríssimo e muito velho, odiei....uma vontade de chorar (ainda não tenho maturidade para ser mãe), de voltar para casa e Leo todo interessado.

Olha só, no Brasil eu dirigia um pálio, carro básico, mas novo, fofo e eu aqui nos EUA ia dirigir uma lata velha?! Bateu aquele sentimento de tudo que até agora eu perdi e de fato, até o momento EU não ganhei em nada com essa mudança. Leo, vendo meu estado, ficou com dó e disse que não queria o carro. O vendedor gente fina veio falar comigo, baixou o preço do carro, eu disse que não queria aquele. Só sei que ele mostrou outro carro para a gente, branco, eu já não gostei, mas quando fui chegando perto, UAU! Amei o carro, ele é fofo, cheio de tecnologia, direção macia e num preço bom. Fiquei contente, feliz. Passamos um tempão lá para resolver tudo e estamos confiantes que esse carrinho será nosso, torçam aí com a gente. No final, Leo disse que sou uma ótima negociadora, faço cara de choro e consigo um negócio melhor, mas isso é imaturidade marido (graças à Deus, consegui meu óculos de grau da Vogue por metade do preço e esse carrinho, estou sendo reforçada e esse comportamento imaturo há de permanecer).

06/08/2010

Parabéns pai!

Pai, parabéns por mais um ano de vida. desejo tudo de melhor.

Aproveitando o clima, desejo feliz dia dos pais para todos os pais. (Aqui o dia dos pais foi 20/06)

05/08/2010

18 anos atrás, eu era assim

Estava arrumando as coisas que trouxe e achei essa foto, literalmente do fundo do baú. Era aniversário de 1 ano de Sami e tínhamos uma semana que morávamos no Veredas. Todo mundo feliz e contente com a barriga cheia de brigadeiro :). A família dó-ré-mi em versão mini. Amo!

O parto


Acho que o parto aqui nos EUA para brasileira é um pesadelo. Aqui parto cesáreo é algo muito mal visto, as mães morrem de medo e não querem nem sonhar com essa possibilidade curúrgica. O parto normal é o que a mãe deseja e aqui, tenho ouvido relato de 19hs, 26hs de trabalho de parto (isso para mim é pior que pesadelo). Uma coisa interessante é que as mulheres que não tomam drogas, injeções ou qualquer tipo de anestesia para diminuir a dor do parto, são consideradas super-mães, são condecoradas e destacadas pelo trabalho que tiveram e tal. Ah, na foto acima, a grávida está com as pernas apoiadas nesse negócio que eu-não-sei-o-nome, mas aqui não tem isso, a mulher bota força, segura as pernas e as metidas ainda fazem questão de não tomar medicação nenhuma. Isso é cultural, elas cuidam da cria no nascimento, mas não amamentam depois (essa é minha visão de brasileira).

Se um dia eu tiver filho, C L A R O que na hora de parir eu vou tomar toda a medicação possível para sentir o mínimo de dor, tem muito estudo mostrando o efeito das medicações no bebê, mas depois de um tempinho, a criança se recupera também, então. Se eu pudesse optar, teria cesáreo, essa cena de ficar colocando força é muito esquisito...mas sei que só terei cesáreo se tiver alguma complicação (para o bem da criança, blá, blá, blá). Sempre que eu penso no parto, bate um desespero, realmente não dá para entender como a criança e a mãe conseguem essa façanha :), mas conseguem.

Esse momento mãe vai demorar alguns anos para mim, mas a boa notícia é que a família Almeida vai aumentar em breve. Mônica e Adriano estão grávidos!!!! Parabéns ao casal, estamos torcendo para um bebê saudável, Leo acha que é menino e eu acho que é menina (acho mesmo que é uma torcida), bom para a pequena Laís que terá alguém para dividir as aventuras. E que venham mais crias de ambas as famílias. Vamos povoar esse mundo de gente boa e crianças lindas.

UPDATE: Só para esclarecer, esse relato foi escrita depois de apenas 3 meses de EUA e por alguém que não tem filho e nunca sonhou com o papel de mãe (até 2009, a idéia de ser mãe nem era cogitada). Não, ele não mais representa muita coisa que aprendi e vi por aqui. Não, esse relato não é baseado em ciência e não deve ser levado em consideração para a sua escolha no parto, afinal de contas, não tenho informação sobre o procedimento e nunca passei por ele. Então, minha gente, olhem para esse post como ele realmente é: um comentário sobre algo que tive contato e que me deixou tensa. E não, não apagarei, pois apesar de não estar de acordo com o que eu penso hoje, esse blog é um diário e quero ter a oportunidade de lembrar das coisas que acreditava. Aqui eu falei mais sobre o tema.

04/08/2010

Diferença cultural


Eu estava lendo num site de notícias que Gisele Budchen fez um comentário dizendo que toda mãe deveria amamentar o filho no peito, que ela faz isso e que deveria ter uma lei que obrigasse as mães a amamentarem no seio. Esse comentário gerou uma polêmica danada do lado de cá e eu vou explicar. Aqui nos EUA as mulheres não são incentivadas a amamentar, existe um milhão de tipos de fórmulas e é só você comprar. É uma questão de cultura. Claro que muitas americanas levam a sério a amamentação e fazem questão.

Agora, amamentar no peito não existe aqui nos EUA, as mulheres compram uma máquina para ordenhar e vão congelando o leite numa vasilha, que depois é só esquentar e colocar o bico da mamadeira, mais prático, impossível! A mulher não fica presa 24h à criança e qualquer um pode alimentar o rebento e isso acontece durante os 6, 7 primeiros meses, dependendo do trabalho da mamãe.

Andei sabendo que tem alguns lugares por aqui que caso a mulher amamente no peito em lugar público, ela é presa. Então, amamentar no peito é extremamente raro aqui. Isso acontece devido ao pudor esquisito dos americanos e também devido ao fato de não haver licensa maternidade, algumas empresas dão uma semana de licensa, outras 1 mês, mas a mãe tem de trabalhar algumas horas por semana.

É uma questão de cultura, apesar de haver um milhão de artigos científicos apontando os benefícios da amamentação no peito. Mas uma coisa é fato, do jeito americano a mulher tem bem mais liberdade (mas se queria liberdade, pra que diabos teve filho...risos).

Golpe.

Infelizmente não conseguimos comprar o bendito carro e as coisas continuam complicadas por aqui...Ô tristeza!

Bom, descobrimos (leiam: Leo descobriu e me contou) que algumas pessoas estão dando golpes em compradores de carro: eles anunciam nos jornais e para fazer a transação, você deposita o dinheiro na conta do ebay e eles falam que você tem alguns dias para testar o carro e qualquer coisa, devolve. No Brasil, de cara isso seria um golpe, mas aqui há essa possibilidade de comprar o carro pela internet, depositar na conta da empresa e testar o carro, depois efetivar a compra. Os golpistas fazem uma versão da página da internet e têm enganado o pessoal direitinho. Pode? Nos email que eles enviam para a gente, chega a ser engraçada as histórias mirabolantes de separação, morte de irmão no Iraque (esse carro eu não queria nem de graça) e muitas historinhas..

Não encontramos carros usados em boas condições e preços bons, a documentação do seguro social não chegou e não sei se chega, estou tentando encontrar um advogado para tentar resolver isso, pois só temos 7 semanas para estar tudo certinho, caso contrário, o contrato com a UAB será cancelado e voltaremos para morar no Brasil (eu até que quero voltar para o Brasil, mas para resolver coisas do mestrado. Eu não quero ser obrigada a voltar, é melhor escolher voltar do que ser obrigada, ainda mais quando você faz tudo certo e o fulano da imigração esquece que no teclado tem uma tecla chamada TAB ou outra chamada ENTER e que há uma diferença no primeiro nome e no nome do meio...erro besta da p****, mas que trouxe tanta coisa ruim, atraso nas nossas vidas...sem falar no dinheiro que estamos jogando fora...Oh, my Lord!).

Nessas horas eu fico me perguntando o que fizemos de errado e eu juro que não vejo nada (Leo explica tão bonitinho que a gente não tá merecendo isso:) ). Acho que estamos guardando uns bônus com o Cara lá de cima, vamos ver o que Ele está planejando de grandioso para a gente, né mesmo?

Engraçado que esses dias uma colega disse que queria sair de Salvador e no momento, o que eu queria era voltar para Salvador, para perto da família, da comida gostosa, dos cenários conhecidos. Aqui está muito ruim...ai, ai...nem adianta vocês falarem"há de melhorar", porque é o que todo mundo fala e nada tem acontecido...

02/08/2010

Jornal de domingo.

Ontem, já de noite compramos o jornal de domingo, pois estamos tentando achar um carro que a gente não precise de prestação (no momento, é a única forma que podemos comprar um carro) e também, no jornal de domingo sai os cupons de desconto (aqui, tem desconto para tudo nesses cupons e não é vergonhoso usar não. quando a gente vai ao mercado todo mundo tá cheio de cupon de desconto). Fomos num Walmart que Leo descobriu, muito bom, os produtos são frescos, a carne boa. Ele é menor, mas muito melhor em relação ao outro enooorme que íamos e muito melhor que outros mercados que já fomos. Compramos o último jornal, ufa!

Fomos no Taco bell, um fast food de comida mexicana e comprei um taco light :150 cal. Apesar do vendedor falar que não ardia, afff, minha língua ficou pesada de tanta pimenta (detesto spicy food) e, Sami já havia me alertado, comida mexicana é laxante e eu assino embaixo, realmente é...um horror!

Voltando ao assunto do carro, só sei que quando vimos, havia uma promoção de carro novo da nissan, tão barato, tão barato, mas que acabou ontem. Ô raiva! Mas mandamos um email, vai que ficou algum no estoque (eles tinham 40 unidades), quem sabe a gente não consegue comprar um carrinho agora? Mandamos email para uns donos de carro usado também, estamos atirando para tudo que é lado. Estamos de dedos cruzados para ver se conseguimos algum carrinho antes de quinta, pensamento positivo!