Daí, a gente lembra, para mim uma vovó treitcheira, que colocava a sobremesa embaixo da gelatina, para ninguém falar nada, uma vovó carinhosa com suas crias e os agregados, uma vovó que sofria com as despedidas e que se derretia com todas as fotos dos netos e bisneta no quarto, uma vovó com a língua afiada, falava as coisas na hora certa. Para outros, a vovó que fazia o lençol mais maravilhoso e difícil de deixar para trás, a mãe que entendia as estripulias...
Agora, eu só fico imaginando a festa de boas-vindas que vovô vai fazer lá em cima para ela. O vovô que eu nunca conheci, mas sinto como se conhecesse, pois ele sempre esteve presente nas conversas, nas lembranças, em cada um dos Almeidas.
Agora, eu só fico imaginando a festa de boas-vindas que vovô vai fazer lá em cima para ela. O vovô que eu nunca conheci, mas sinto como se conhecesse, pois ele sempre esteve presente nas conversas, nas lembranças, em cada um dos Almeidas.
O tempo não pára e faz parte do ciclo da vida, enquanto uns vão descansar de uma vida intensa e olhar por todos de um lugar mais que privilegiado, outros chegam ao mundo, tão pequenos e ensinando tanto, trazendo mais alegria a esse mundo de meu Deus e fazendo infinita a existência dos que se foram. Ruim tá longe agora...
Sensacional. Você definiu muito bem nosso sentimento. É como se Ela partisse numa viagem distante e necessária pela vida, deixando saudades mas a sensação de que está tudo bem, como Deus quis.
ResponderExcluirAbraços pra você e Leo. Tudo de bom.
Clari